"Marianne's abilities were, in many respects, quite equal to Elinor's. She was sensible and clever; but eager in everything; her sorrows, her joys, could have no moderation. She was generous, amiable, interesting: she was everything but prudent. The resemblance between her and her mother was strikingly great."
Marianne Dashwood é uma das irmãs Dashwood de Sensibilidade e Bom Senso.
Ela é o expoente máximo do Romantismo da paixão arrebatadora e dolorosa. Ela é a emoção em pessoa.
"Marianne é a eterna romântica que apenas acredita no único amor e que ninguém consegue amar novamente depois de ter encontrado o "amor da sua vida".
Jane Austen escreveu na obra: "Marianne Dashwood nasceu para um destino extraordinário. Nasceu para descobrir as contradições das suas opiniões."
Marianne encontrou o "amor da sua vida", desiludiu-se, sofreu dolorosamente e nós, como leitoras, sofremos com ela.
A sua vida, o seu auge de juventude que a acompanha nos primeiros capítulos é maravilhoso, aquela sua audácia e incapacidade para calar,são viciantes.
Perde a sua alegria e, para mim, nunca a recupera.
É das personagens que mais me faz pensar, porque ao contrário de todas as outras heroínas de Jane Austen, ela tem um "amor alternativo" - Colonel Brandon, não o amor que lhe era destinado pelo seu coração - Willoughby.
Não consigo perceber se foi verdadeiramente feliz. Jane diz no livro que Marianne nunca amaria às metades e por isso, aos poucos o seu coração tornou-se exclusivo ao seu marido, tal como um dia tinha pertencido a Willoughby.
Ela não é o final feliz que Jane Austen nos habituou. Também não é uma Charlotte Lucas. É um meio-termo e por isso duvido da sua felicidade.
Marianne foi levada para os ecrãs com as actrizes: