Esta é uma curta-metragem, realizada e escrita por Rupert Friend. A curta-metragem é protagonizada por Keira Knightley, Colin Firth e Tom Mison, se viram o Lost In Austen, vão reconhecer o actor que fez de Mr. Bingley. Infelizmente não tem legendas, mas vale a pena ver algo com vários actores do universo Austen, especialmente Colin Firth que está genial nesta curta-metragem.
Finalmente o momento pelo qual temos esperado desde que surgiu a noticia que Joe Wright ia estar por detrás da camera de mais uma adaptação de uma grande clássico, falo de Anna Karennina. Com certeza lembram-se que o filme contará com Keira Knightley, Mathhew Macfdeyn, Jude Law, entre outros.
Sem mais conversa aqui ficam o poster e o trailer, ambos retirados do blogue de cinema: Split Screen
E depois da primeira imagem de Keira Knightley como Anna Karenina, surgem imagens de Jude Law e Aaron Johnson que no filme interpretam Alexi Karenin e Conde Vronsky respectivamente.
Eis a primeira imagem de Keira Knightley em Anna Karenina. O filme deverá estrear no Reino Unido a 7 de Setembro. O que significa, pelas minhas contas, que por cá deverá estrear em Dezembro ou talvez só para Janeiro do próximo ano.
E depois da noticia dada aqui pela Cátia, há uns dias, eis que Keira Knigthley e Jude Law foram confirmados para este novo filme. Também farão parte do elenco: Aaron Johnson, Kelly Macdonald e Benedict Cumberbatch. Ainda por confirmar estão James McAvoy e Saoirse Ronan, façamos figas para que eles aceitem.
Já se tem falado em vários jornais online numa nova adaptação cinematográfica de “Anna Karenina” de Tolstói. A direcção do filme está entregue nas mãos de Joe Wright, nosso conhecido por filmes como “Pride&Prejudice” (2005) e “Atonement” (2007). O roteiro será desenvolvido por Tom Stoppard, o mesmo que fez o roteiro de “Shakespeare in Love” (1998). Keira Knightley e Jude Law são dois nomes apontados como certos neste filme.
CS: Nas outras versões de Orgulho e Preconceito, o filme pertenceu ao actor que interpretou Darcy. Mas nesta versão, o filme pertence a Lizzie. O que pensas disso?
Knightley: Bem, isso é bom. QUando se lê o livro, a história é contada pelos olhos de Lizzie. Essa foi uma das coisas que Joe (Wright, director) disse que queria, que o filme fosse feito pelo ponto de vista de Elizabeth, para que nos possamos apaixonar por Darcy como acontece com ela - para que o odiemos no início e, gradualmente, mudemos de opinião. Por isso sim, acho que foi uma coisa feita conscientemente. Para além disso, se se tem apenas duas horas para contar a história - a versão da BBC tem cerca de 5 a 6 horas para contar a mesma história - têm de se fazer escolhas definidas sobre de que ponto de vista é que se vai encarar a história.
Podíamos dividir os pontos de vista numa adapatação de 5-6 horas, mas temos de ser precisos numa versão de apenas duas horas. Penso que decidiram seguir esse caminho, em oposição à adaptação anterior, e deixem-me dizer que Elizabeth Bennet é suposto ser Jane Austen, por isso é agradável de dizer que estou a canalizar Jane Austen!
Nunca me tinha apercebido, mas de facto, esta versão é mesmo apresentada pelo ponto de vista de Lizzie, já o mesmo não posso dizer da versão de 95.
Deixo aqui uma entrevista de Keira Knightley diferente da anterior, mas onde ela também promoveu o filme de 2005.
p.s. Quem tiver uma melhor tradução para o artigo, por favor, comente e deixe a alternativa, porque este meu "Orgulho Perdido" não me convenceu muito. O título original está no início do artigo...
Quais as semelhanças de Expiação (Atonement) com a obra de Jane Austen, isto claro, para além de Keira Knightley ter sido a protagonista em ambas adaptações, do Director de Realização ser o mesmo de Orgulho e Preconceito (2005) e do actor principal (James McAvoy) também ter participado no filme Becoming Jane?
Pois bem, confrontei-me com esta questão enquanto explorava pela net. Nunca li o livro, mas desejo ardentemente, Expiação está no número um dos meus melhores filmes de sempre.
Embora quase que venere o filme, e já o tenha visto repetidas vezes, nunca me tinha passado pela cabeça qualquer relação com Jane Austen. Mas a verdade é que há.
A epígrafe do livro Atonement, traz o seguinte excerto de Abadia de Northanger de Jane Austen:
"Dear Miss Morland, consider the dreadful nature of the suspicions you have entertained. What have you been judging from? Remember the country and the age in which we live. Remember that we are English: that we are Christians. Consult your own understanding, your own sense of the probable, your own observation of what is passing around you. Does our education prepare us for such atrocities? Do our laws connive at them? Could they be perpetrated without being known in a country like this, where social and literary intercourse is on such a footing, where every man is surrounded by a neighbourhood of voluntary spies, and where roads and newspapers lay everything open? Dearest Miss Morland, what ideas have you been admitting?"
Esta passagem de A Abadia de Northanger tem vários efeitos na obra de Ian McEwan:
Primeiro, encoraja os leitores a tentar encontrar paralelos entre a obra de Jane Austen e a sua obra.
Segundo, existe também uma suspeita mal interpretada e errada feita por Briony Tallis, que resulta numa consequência muito mais grave que a de Catherine Morland.
Terceiro, o próprio Ian McEwan descreveu a sua obra como "o seu romance Jane Austen".
Saoirse Ronan (Briony) em Atonement e Felicity Jones (Catherine) em Northanger Abbey
O artigo é extenso, mas penso que já transmiti a ideia que desejava. Na verdade, Atonement, tem mais ligação a Jane Austen do que eu julgava. De facto, a suspeita criada por Briony é idêntica à de Catherine, ambas acusam sem provas alguém de um crime horrendo. Mas em Catherine não há consequências de maior, pois a história não desenvolve por aí, mas em Briony, as consequências são terríveis e a personagem é perseguida toda a sua vida por essa suspeita que levantou. Confesso que o fim de Atonement me colocou a chorar feita criança, e agora que sei que tem ligações em Jane Austen, vou idolatrar este filme e livro ainda mais!
Foi com este filme que conheci Romola Garai (Briony Tallis em adolescente), a actriz que recentemente fez de Emma, acho-a uma excelente actriz, cheia de expressão e sentimento. Tenho visto alguns filmes com ela e as minhas dúvidas têm-se esbatido cada vez mais.