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Jane Austen Portugal

O Blogue de Portugal dedicado à Escritora

Mildred Pierce em DVD

 

 

 

Informamos os nossos leitores que a mini-série Mildred Pierce, protagonizada pela Kate Winslet, já se encontra à venda nos sítios do costume, pela módica quantia de 19,99€.

 

Sipnose:

Ter tudo vai custar-lhe tudo o que tem. Mas para Mildred Pierce (Kate Winslet, vencedora de Óscar), o sucesso valeu o preço a pagar. Como mãe solteira na era da Depressão em Los Angeles, Mildred está determinada a cumprir os caprichos da sua filha mais velha Veda (Evan Rachel Wood), ultrapassando pelo caminho expectativas comuns da sociedade e traições de amantes. Nesta aclamada minissérie em 5 partes, o cineasta nomeado para Óscar Todd Haynes, transforma o romance original de James M. Cain num evento cinematográfico épico.

 

 

Foto e sipnose: Wook

Melhor escolha feminina das adaptações

  • Romola Garai/Emma 

  • Kate Winslet/Marianne

 

A minha primeira escolha é Romola Garai como Emma na adaptação de 2009. Ela interpretou a "Emma" que a escrita de Jane Austen trouxe à minha mente; quase como dizer que ela é o corpo da Emma que idealizei. Representa o papel de jovem mimada na perfeição, sendo ao mesmo tempo imatura e altiva. As discussões entre ela e Knightley estão brilhantemente interpretadas e a mim, convencem-me. Adoro as expressões que faz ao longo da série, são tão esclarecedoras que ela mal precisa de falar e fazem-me rir, e muito!

 

A minha segunda escolha é Kate Winslet no papel de Marianne. Já vi três adaptações e em todas elas gostei das actrizes que fizeram de Marianne, mas Kate Winslet, não sei, tem um toque "austeniano", com ela sou transportada para Sensibilidade e Bom Senso de Jane Austen. Consegue passar para a tela a enorme paixão de Marianne, a enorme fonte de vida que está dentro dela e todas as suas contradições. Gostei muito de Charity Wakefield da versão de 2008, mas faltou-lhe um certo "brilho", um certo "quê" no olhar que transborda de vida e paixão, Kate Winslet dá-nos isso, esse brilho da juventude no olhar. 

DESAFIO | Bicentenário "Sense and Sensibility" #17

- Sensibilidade e Bom Senso 1995 |  15 -

Kate Winslet #2

 

Encontrei este vídeo por mero acaso durante uma pesquisa sobre os Coldplay (como o mundo é pequeno...). Os dotes musicais de Kate Winslet são óbvios mas eu realmente não conhecia nenhuma gravação musical dela para além dos que foram realizados no filme. Fiquei encantada com esta música e tem todo um cenário de época; parece-me inspirado em Charles Dickens. 

 

DESAFIO | Bicentenário "Sense and Sensibility" #11

- Sensibilidade e Bom Senso 1995 | 9 –

Fotografia ou Pintura?

 

Anteriormente eu partilhei a sensação que eu sempre tive de que assistir a este filme era muitas vezes como olhar para uma série de pinturas. Exemplifiquei esta minha sensação referindo aquela cena em que Coronel Brandon (Alan Rickman) vê Marianne (Kate Winslet) pela primeira vez quando ela está a tocar piano. Nesta cena, ela termina inclinando a cabeça para o lado. Neste específico momento, nestes breves segundos, parece que visualizamos um quadro. São inúmeras as cenas em que isto acontece, esta sensação. Há pouco tempo descobri, ao ler no site Eras of Elegance, que Ang Lee teria se inspirado na obra do pintor holandês Johannes Vermeer. Então, tudo fez sentido para mim. O jogo entre luz e sombra é bastante acentuado em várias cenas.

Por causa disto, farei algumas comparações entre quadros deste pintor e algumas cenas do filme.

 

Quem não conhece o famoso quadro “Rapariga com brinco de pérola”?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

DESAFIO | Bicentenário "Sense and Sensibility" #10

- Sensibilidade e Bom Senso (1995) | 8 -

 Kate Winslet

 

 

 

Além da sua inegável beleza tenho de afirmar o seu talento. Eu, que não apreciei muito o filme Titanic, tenho de conceder que ela foi maravilhosa nesse filme. Quando ela foi seleccionada para "Sensibilidade e Bom Senso" (1995), ainda estava no início de carreira, mas impressiona-me sempre a dimensão e a densidade psicológica que ela atribuiu à Marianne Dashwood. Eu também gosto da Marianne Dashwood da versão de 2008 interpretada por Charity Wakefield, mas, na minha opinião,  Kate Winslet foi a única que conseguiu imprimir o ímpeto apaixonado de Marianne que Jane Austen nos transmite no livro. Os momentos de felicidade e de tristeza saem-lhe pelos olhos e transpiram em toda a sua expressão corporal. Com Kate Winslet amamos e sofremos na mesma intensidade. De igual forma, penso que ela marca afincadamente a mudança na sua personalidade depois da sua doença após a desilusão com Willoughby.

Se Emma Thompson nos dá toda a dimensão de sabedoria, sensatez e discrição de Elinor; Kate Winslet transporta-nos para toda uma amálgama de sentimentos intensos e à flor da pele. Aliás, entre as duas "irmãs" houve muita química e parece-me que isto resultou muito bem na dinâmica do relacionamento entre elas.

Uma curiosidade que eu li no Eras of Elegance (o melhor site que eu encontrei a falar sobre este filme) é que quando Kate Winslet foi fazer audição para este filme seria para o papel de Lucy Steele. Mas quando a produtora do filme, Lindsay Doran, a viu achou-a perfeita para o papel de Marianne. O que vocês acham? Eu concordo.

 

DESAFIO | Bicentenário "Sense and Sensibility" #7

- Sensibilidade e Bom Senso (1995) | 5 -

Emma Thompson

 

Emma Thompson é daquelas actrizes que pode representar qualquer papel que eu irei sempre pensar o melhor dela.  À semelhança do que aconteceu com Patrick Doyle, foi  "Much ado about nothing" o primeiro filme em que eu a vi representar.  Achei-a maravilhosa. Lembro da abertura do filme em que ela recita a música "Sigh no more ladies" e da impressão marcante que ela fez em mim.  Desde aí, sempre estive atenta ao seu percurso no cinema.  

O seu talento é inegável. Ela é uma actriz que nos faz viver os seus personagens. Em "Sensibilidade e Bom Senso" (1995) é ela quem interpreta Elinor Dashwood. Ela nos guia e nós seguimos os seus passos ao longo da história: a forma como lidera a família na tomada de decisões práticas, a maneira como ama e sofre em silêncio, a honra da sua palavra e a forte ligação que tem com a sua irmã Marianne. A sua Elinor não é somente constituída de racionalidade e rectidão, é também plena de força, perseverança e integridade.  Emma Thompson conseguiu atribuir quase que um traço de sabedoria à Elinor. 

 

 

 

Há várias cenas marcantes de Emma Thompson neste filme. Gostaria de destacar a cena em que ela cuida de Marianne quando ela fica doente. Acho a angústia tão latente que sofremos com ela e ansiámos pela recuperação da irmã.