Série histórica passada pela RTP em 2005 em 13 episódios, escrita por Francisco Moita Flores por ocasião do 650º aniversário da morte de Inês de Castro. As gravações tiveram como cenário a Mata dos Sete Montes, em Tomar, e o Mosteiro de Alcobaça, onde foi recriada a famosa "sala do trono". E tal como a minha colega Vera disse aqui no blogue, sem DVD ou re(reprodução) televisiva em vista.
Esta série conta a história do amor proibido entre D. Pedro e Dona Inês de Castro. Realizada por João Cayate, conta com um elenco composto por Pedro Laginha, Ana Moreira, Nicolau Breyner, Ana Bustorff, Leonor Seixas, entre outros.
Maio de 1910. Portugal está em sobressalto político pela eminente Implantação da República. Cientistas e astrónomos de todo o Mundo anunciam que a Terra poderá colidir com a cauda do Cometa Halley na noite de 18 de Maio de 1910, noite essa a que muitos já chamam de “A Noite do Fim do Mundo”. É este facto que leva David Pereira, o jovem correspondente do Diário de Notícias em Mirandela, a ser convidado para trabalhar na redacção do jornal em Lisboa, para aí elaborar artigos sobre os 15 dias que antecedem a fatídica e anunciada colisão. Ao chegar à Capital, David apaixona-se por Leonor Castilho, uma cantora do teatro de revista, que mantém uma relação secreta com o Ministro do Reino. Ao mesmo tempo, a Carbonária reúne secretamente e elabora um plano de atentado ao Ministro. É neste contexto social e político que se vão desenvolver e cruzar as várias histórias desta série, tendo como pano de fundo a aproximação da República e a Noite do Fim do Mundo.
Uma série de dois episódios, realizada por Henrique Oliveira, da autoria de Joaquim Fernandes e que conta com a participação de um vasto elenco de actores, entre eles, João Tempera, Luís Gaspar, Sofia Duarte Silva, José Boavida, Maria João ABreu, entre outros.
Este ano, a propósito da comemoração do centenário da República, a RTP congratulou-nos com algumas séries de época que, não sendo de tirar a respiração, foram uma lufada de ar fresco. É uma pena que, tendo nós obras magnifícas para adaptar, essas adaptações não existam ou sejam escassas e remontem a uma altura em que era tudo a preto e branco. Enfim, deixo aqui a minha insatisfação por não ter uma adaptação à altura de uma obra como "Os Maias", "As Pupilas do Senhor Reitor", "Amor de Perdição"...
Vou em breve falar destas obras de ficção de época.