Se são espectadoras atentas de Downton Abbey lembram-se de algumas referências feitas a esta revista na série. The Lady é uma revista semanal inglesa dirigida ao público feminino, é publicada desde 1885.
Há uns dias descobri a página de facebook desta publicação e descobri também dois artigos, embora possivelmente existam mais, sobre Jane Austen. Um fala sobre as regras dos bailes no tempo de Jane Austen e o outro é um apanhado de várias citações dos livros e cartas.
You, dearie, are in love with love. But don't get us wrong. We think you're extremely independent, headstrong, brave and resilient as well. You're definitely an ideal best friend, loyal to the core.
( Tu, queridinha,estás apaixonada pelo amor.Mas nãonos entendas mal.Nós pensamos que tu és extremamenteindependente, obstinada, corajosae resistentetambém. Tu és, definitivamente, o melhor amigoideal e muito leal)
A tradução foi feita por mim com a ajuda do Google Translator. Embora entenda inglês razoavelmente bem não sou tradutora, mas creio que a tradução ficou bastante próxima do original. Se no entanto algum professional de tradução tiver algo melhor, deixe a sua versão nos comentários que eu acrescento ao post.
E, vocês, queridas leitoras acham que por lerem Jane Austen têm estas qualidades?
Eu acho que sim, excepto a parte de estar apaixonada pelo amor.
Traduzindo: Quando foi publicado pela primeira vez, os leitores suiços acharam o conteúdo demasiado escaldante e os italianos que não havia conteúdo escaldante suficiente.
Aqui está algo que nunca tinha ouvido. É bastante interessante até porque tudo aquilo que pode ser considerado escaldante ou quente não está à vista, está nas entrelinhas. Talvez os italianos fossem menos perspicazes ou os suiços seriam mais púdicos. Em todo o caso é engraçado porque em vista ao que se publica actualmente o livro é do mais inocente que pudemos encontrar.
Quem ainda não descobriu que a prosa de Jane Austen (1775-1817) é o melhor remédio para qualquer mal de amor e que nos seus livros há respostas para quase todos os dilemas da natureza humana, pode agora encontrar conforto nesta aplicação gratuita do Jane Austen Center. Todos os dias são brindados com uma citação gratuita da autora inglesa, espécie de oráculo que promete inquietar ou sossegar. Para além disso, há artigos académicos e reputados especialistas na obra de Jane Austen, abordando temas como os hábitos de higiene da época, a frequência e o significado de determinado vocábulo nos livros ou a análise detalhada de cada uma das obras-primas, com destaque para Orgulho e Preconceito. Quem continuar sem saber que a prosa de Austen é o melhor remédio para qualquer mal de amor pode aceder à loja do Jane Austen Centre e comprar um dos livros, ou todos.
Sara Figueiredo Costa, na revista Ler deste mês.
Pois é esta é uma boa noticia!! Para fazer o download da aplicação de que fala este artigo basta irem aqui: Jane Austen
No facebook do Dreaming of Jane Austen, surgiu um vídeo para pintar as unhas de forma original. Deixo-vos aqui esse mesmo vídeo, a autora usa folhas de jornal para colocar palavras nas unhas, mas como boa janeite a administradora do Dreaming of Jane Austen sugere usar Orgulho e Preconceito, eu usaria a carta do Capitão Wentwhorth e vocês alguma ideia? O vídeo está em italiano, mas percebe-se razoavelmente bem.
Ao longo da minha vida de blogger já encontrei várias demonstrações de carinho por Jane Austen. Há quem escreva em blogues ou ponha a imaginação a trabalhar ao serviço das fanfictions, há os que fazem vídeos no youtube, há uns que fazem belos wallapapers com as imagens das adaptações e há também quem faça desenhos. Ontem descobri mais uma forma de demonstrar o apreço por Jane Austen e pela sua obra: tatuar algo alusivo à autora. Deixo aqui a tatuagem que gostei mais e aconselho-vos a clicar neste link: Dreaming of Jane Austen para verem mais tatuagens.
As nossas heróinas não trabalham, mas sabemos bem que se vivessem hoje teriam com certeza alguma profissão. Alguma vez pensaram nisso? Este artigo do blog do filme Scents & Sensibility ( uma versão moderna de Sensibilidade e Bom Senso) aborda esse tema. Marianne dedicar-se-ia, sem dúvida, à música, Emma teria uma empresa que proporciona encontros entre desconhecidos com vista ao casamento, como não podia deixar de ser. Mas acham que Anne Elliot seria médica, como sugere o artigo? Ou a Lydia seria a estrela do seu próprio reality show?
Eu facilmente veria a Anne Elliot como assistente social, como a sua doçura e paciência daria uma excelente profissional; outra profissão seria professora primária, daquelas que as crianças nunca esquecem.