Nós sabemos que o Mr. Darcy valoriza uma mulher que goste de ler. No Open Book ( programa de rádio da BBC) Colin Firth, que cresceu rodeado de livros, fala de alguns dos livros que o marcaram. Podem ouvir aqui: Open Book
( obrigada à Raquel Sallaberry do Jane Austen em Português, que mencionou este programa via facebook )
Esta é uma curta-metragem, realizada e escrita por Rupert Friend. A curta-metragem é protagonizada por Keira Knightley, Colin Firth e Tom Mison, se viram o Lost In Austen, vão reconhecer o actor que fez de Mr. Bingley. Infelizmente não tem legendas, mas vale a pena ver algo com vários actores do universo Austen, especialmente Colin Firth que está genial nesta curta-metragem.
Dizia o Mr. Darcy que uma mulher devia ler extensivamente para melhorar a sua mente e que melhor incentivo de que ouvirmos o Mr. Darcy, perdão Colin Firth a ler para nos servir de motivação?
Pois é se algum dia imaginaram o Mr. Darcy a ler para vocês, a vossa fantasia tornou-se realidade!! Recentemente Colin Firth gravou um audiolivro. O livro que ele lê é O Fim da Aventura de Graham Greene, um excelente livro que já tive o prazer de ler e que tem uma abertura tão fantástica como a de Orgulho e Preconceito. Aqui fica um pequenino clip do nosso eterno Mr. Darcy a ler:
Quem leu os livros do Diário da Bridget Jones, certamente se lembrará que ela tinha uma obsessão pela adaptação da BBC de Orgulho e Preconceito. Para ser mais exacta a obsessão era mais pelo Colin Firth e pela cena da camisa molhada. No segundo livro, Bridget acaba por conseguir uma entrevista com o Colin Firth. Esta entrevista nunca chegou a entrar no segundo filme, porque como sabem o Colin Firth entra no filme e por isso a cena ficaria deslocada. No entanto a cena foi filmada e incluída como extra no DVD, pelo menos na edição Americana. Não sei se a nossa também tem tal cena já que não tenho este dvd. Deixo-vos aqui o vídeo que encontrei no Youtube. A entrevista original que aparece no livro pode ser lida aqui e foi mesmo feita a Colin Firth!
Andrew Davies desenvolveu roteiros para uma longa lista de filmes e mini-séries televisivas. Algumas dessas produções são bem conhecidas por todos nós: Orgulho e Preconceito (1995), Emma (1996), Wives and Daughters (1999), O Diário de Bridget Jones (2001), A Abadia de Northanger (2007), entre outros.
Nomeado para alguns prémios e vencedor de alguns, chegou mesmo a receber dois Emmys: um por “House of Cards” (1990) e outro por "Little Dorrit" (2009) (esta série inclusive conseguiu conquistar 7 Emmys dentre as 11 nomeações que recebeu).
De uma breve leitura de artigos da imprensa – a propósito de Sensibilidade e Bom Senso em 2008 – constata-se que as opiniões dividem-se. Surgiram algumas críticas em relação às opções do seu roteiro e, por outro lado, alguns elogios. Já em 1995, quando ele escreveu a adaptação de “Orgulho e Preconceito” aconteceu o mesmo. A famosa cena em que Mr. Darcy (Colin Firth) mergulha no lago e aparece com a camisa branca molhada em Pemberley rendeu muitos suspiros às fãs de Colin Firth mas ruidosos protestos de quem considerou isto uma alteração desnecessária da obra original.
No caso de Sensibilidade e Bom Senso (2008), a crítica principal é apontada para a cena de abertura. O primeiro episódio inicia com uma cena de dois amantes com grande carga sexual. Isto causou algum espanto e alguma recepção negativa em parte da audiência. Talvez o facto de uma adaptação ser aguardada com ansiedade seja um dos motivos desta reacção. Também por se tratar de uma adaptação de uma obra de Jane Austen, os seus fãs mais puristas não tenham achada graça à abertura... Acontece que, no decorrer dos três episódios da mini-série, não voltamos a ter uma cena desta natureza.
Andrew Davies, inquirido sobre esta opção, afirma: “The novel is as much about sex and money as social conventions. This drama is more overtly sexual than most previous Austen adaptations seen on screen and gets to grips with the dark underbelly of the book.". Esta afirmação, por si só, demonstra algum distanciamento de Sensibilidade e Bom Senso (1995). Será um distanciamento previamente planeado? Intencional ou não, a abertura marca um novo olhar sobre o percurso das Dashwood.
Não resisti em colocar aqui o discurso do Colin Firth ao receber o Óscar de melhor actor. Quando ele termina de falar e a Sandra Bullock lhe entrega o envelope que o anuncia como o vencedor da categoria, faz-me pensar se este envelope não terá um significado maior do que a própria estatueta do Óscar. Resta-me uma certeza: eu emolduraria o envelope e o cartão.