Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Jane Austen Portugal

O Blogue de Portugal dedicado à Escritora

As Caras de Margaret Dashwood

 

 

Emile François (1995) - Lucy Boynton (2008)


"Margaret, the other sister, was a good-humored, well-disposed girl; but as she had already imbibed a good deal of Marianne's romance, without having much of her sense, she did not, at thirteen, bid fair to equal her sisters at a more advanced period of life."

 

1º Capítulo, Sensibilidade e Bom Senso

 

As Caras de Marianne Dashwood

 

Ciaran Madden (1971) - Tracey Childs (1981)

Kate Winslet (1995) - Charity Wakefield (2008)

 

"Marianne's abilities were, in many respects, quite equal to Elinor's. She was sensible and clever; but eager in everything; her sorrows, her joys, could have no moderation. She was generous, amiable, interesting: she was everything but prudent. The resemblance between her and her mother was strikingly great."

 

1º Capítulo, Sensibilidade e Bom Senso


As Caras de Elinor Dashwood

 

Joanna David (1971) - Irene Richards (1981)

Emma Thompson (1995) - Hattie Morahan (2008)

 

"Elinor, this eldest daughter whose advice was so effectual, possessed a strength of understanding, and coolness of judgment, which qualified her, though only nineteen, to be the counsellor of her mother, and enabled her frequently to counteract, to the advantage of them all, that eagerness of mind in Mrs. Dashwood which must generally have led to imprudence. She had an excellent heart; her disposition was affectionate, and her feelings were strong: but she knew how to govern them: it was a knowledge which her mother had yet to learn, and which one of her sisters had resolved never to be taught."

 

1º Capítulo - Sensibilidade e Bom Senso

 

    Keira Knightley: O Orgulho Perdido

    Título original: Keira Knightley: Runaway Pride

    Autor do Artigo: Edward Douglas - 8 Novembro 2005
    Traduzido e Adaptado por Clara Ferreira

     

    CS: Nas outras versões de Orgulho e Preconceito, o filme pertenceu ao actor que interpretou Darcy. Mas nesta versão, o filme pertence a Lizzie. O que pensas disso?

     

    Knightley: Bem, isso é bom. QUando se lê o livro, a história é contada pelos olhos de Lizzie. Essa foi uma das coisas que Joe (Wright, director) disse que queria, que o filme fosse feito pelo ponto de vista de Elizabeth, para que nos possamos apaixonar por Darcy como acontece com ela - para que o odiemos no início e, gradualmente, mudemos de opinião. Por isso sim, acho que foi uma coisa feita conscientemente. Para além disso, se se tem apenas duas horas para contar a história - a versão da BBC tem cerca de 5 a 6 horas para contar a mesma história - têm de se fazer escolhas definidas sobre de que ponto de vista é que se vai encarar a história.

     

    Podíamos dividir os pontos de vista numa adapatação de 5-6 horas, mas temos de ser precisos numa versão de apenas duas horas. Penso que decidiram seguir esse caminho, em oposição à adaptação anterior, e deixem-me dizer que Elizabeth Bennet é suposto ser Jane Austen, por isso é agradável de dizer que estou a canalizar Jane Austen!

     

    Nunca me tinha apercebido, mas de facto, esta versão é mesmo apresentada pelo ponto de vista de Lizzie, já o mesmo não posso dizer da versão de 95.

     

    Deixo aqui uma entrevista de Keira Knightley diferente da anterior, mas onde ela também promoveu o filme de 2005.

     

     

     

     

    p.s. Quem tiver uma melhor tradução para o artigo, por favor, comente e deixe a alternativa, porque este meu "Orgulho Perdido" não me convenceu muito. O título original está no início do artigo...

    Sou fã de Mary Bennet

     

    aqui falei de Mary uma vez, mas venho reafirmar a minha convicção, falando-vos hoje de Mary Bennet da versão de 2005 - Talulah Riley.

     

    Foi com grande agrado que vi darem melhor aparência a Mary, transformando-a numa jovem bonita e em tudo contrastante com o comportamento das suas irmãs Kitty e Lydia. Embora em própria utilize óculos, achei que era exagerado que Mary necessitasse de usar óculos para ser estudiosa, outro ponto a favor neste filme.

     

    É certo que Talulah não tem a relevância que é atribuída a Mary na versão de 1980, nem tão pouco na versão de 1995, no entanto, conhecemos, neste filme, uma Mary estudiosa, prendada, educada, bonita e, diferente de outras Marys, a quem o pai atribui especial atenção e protecção. Neste filme esbate-se a preferência incondicional de Mr. Bennet por Lizzie, Mary parece ocupar o segundo lugar na escala - coisa que não acontece em qualquer outra versão, nem mesmo na obra original, onde Jane pretende ridicularizar esta irmã a todo e qualquer custo.

     

    Qual a vossa opinião sobre Mary?

     


    Jane Fairfax

     

    Laura Pyper (2009); Olivia Williams (1997); Polly Walker (1996)

     

    Confesso que sou uma grande fã de Jane Fairfax e que adorava poder ler a sequela que nos mostra o ponto de vista da história desta heroína (Jane Fairfax, Joan Aiken). Nunca compreendi como é que ela conseguiu suportar toda a insensibilidade e falta de carácter de Frank Churchill. Ela faz-me lembrar muito Elinor Dashwood, uma vez num comentário no Jane Austen em Português disse que Jane e Elinor teriam sido grandes amigas, coisa que nunca sucedeu com Emma (nem podia!).

     

    A interpretação de Jane nesta última versão é muito fraca, Jane Fairfax apresenta-se-nos muito afectada. Na versão de 1996, Polly Walker mostra-nos uma Jane demasiado vaidosa, com muito pouco a ver com a tentativa de passar despercebida que lhe é inerente. A grande interpretação, no meu ponto de vista, é a de Olivia Williams, que nos oferece uma Jane reservada mas muito coerente e com um ar muito inteligente e acima de tudo, extremamente bela.