Melhor Banda Sonora
Sem dúvida, Orgulho e Preconceito de 2005.
A banda sonora é fabulosa e intensamente adequada às várias cenas do filme.
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Sem dúvida, Orgulho e Preconceito de 2005.
A banda sonora é fabulosa e intensamente adequada às várias cenas do filme.
Escolho o primeiro, pela intensidade e excelente banda sonora.
Escolho o segundo porque, embora a adaptação não siga à risca o diálogo criado por Jane Austen, é dos momentos mais divertidos e amorosos do filme, uma vez que é aqui que tomamos contacto com o jovial e irónico Mr. Tilney.
É uma combinação fabulosa que nos traz uma das melhores cenas românticas cinematográficas dos últimos tempos; a música, a média luz, os olhares, até a forma displicente como os dois se encontram vestidos...
Jena malone como Lydia Bennet em O&P (2005)
Acho que interpreta muito bem a irmã menos ajuízada de Elizabeth Bennet.
Transmite bem a personalidade imatura, mimada, egocêntrica, frívola e teimosa da personagem cujo principal interesse é socializar especialmente com os oficiais de Meryton. Domina bem a sua irmã Kitty e tem sempre o apoio da mãe, que não percebe as acções da filha como inadequadas e socialmente incorrectas. Lydia Bennet não mostra resquícios sequer de remorsos ou constrangimento pelos danos que causa na família e na sua própria vida, achando sim que fez uma boa escolha e que os outros têm é ciúmes dela.
Todas as adaptações de obras da Jane Austen têm bandas sonoras excelentes, por isso a escolha é difícil... Como apreciadora que sou das composições que Dario Marianelli criou para diversos filmes, a minha escolha vai para Orgulho e Preconceito 2005.
Aqui fica a minha favorita Dawn:
"You have bewitched me body and soul... and I love... I love... I love you!
I never wish to be apart from you from this day on."
Orgulho e Preconceito, 2005.
Segunda declaração de Darcy a Elizabeth, de madrugada, na charneca.
Ok, pronto, já sei. Sou uma romântica!
Pode até não ser das mais fiéis à obra original (a adaptação de 1995 está mais de acordo com o livro) mas é definitivamente a adaptação que eu prefiro dentro das que foram feitas às histórias de Jane Austen. "Orgulho e Preconceito" de 2005 com Keira Knightley e Matthew MacFadyen, filme franco-britânico realizado por Joe Wright que foi nomeado para quatro óscares (melhor actriz, melhor banda sonora, melhor figurino e melhor direcção de arte).
Nesta adaptação foram mudadas várias cenas para locais mais românticos que os do livro. Por exemplo, no filme, Darcy pede Elizabeth em casamento pela primeira vez num local ao ar livre, perto de um lago e com muita chuva. No livro, essa cena tem lugar num presbitério. No filme, o segundo pedido ocorre numa charneca ao amanhecer enquanto que, no livro Darcy e Elizabeth caminham juntos num campo, à luz do dia. Não posso dizer que desgostei destas alterações. Pelo contrário. Apesar de continuar a gostar do enredo do livro, estas alterações trouxeram uma grande mais valia ao filme dado que são cenas extremamente românticas e com uma intensidade emocional muito grande.
A edição americana do filme inclui uma cena final (que não está presente no livro) que mostra os dois casados, em Pemberley. Esse final não foi bem aceite pelo público britânico e, por isso foi cortado da edição do Reino Unido e da edição internacional. Essa versão termina com o consentimento do Sr. Bennet ao casamento de Darcy e Elizabeth, cortando então o último capítulo do livro, que resume a vida de Darcy e dos outros personagens principais durante os anos seguintes.
Dario Marianelli é o responsável pela banda sonora de Pride and Prejudice de Joe Wright. Não sou a única a achar que esta é uma grande banda sonora, foi nomeado e nalguns galardoado com prémios por isso mesmo.
Além disso, Dario Marianelli tem sido responsável pela banda sonora de vários filmes que eu adoro, Atonement é o melhor exemplo, mas posso também referir Jane Eyre (2011) ou Everybody's Fine, um filme que assentou que nem uma luva quando o vi, pois tinha acabado de perder o meu irmão.
Por tudo isto, nomeio esta banda sonora como a melhor de todas as adaptações de Jane Austen, não só por estar lindamente sincronizada com a história, mas também pelo lado "afectivo" que me faz gostar muito do trabalho de Dario Marianelli.