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Jane Austen Portugal

O Blogue de Portugal dedicado à Escritora

DESAFIO | Bicentenário "Sense and Sensibility" #BR

Estes foram os últimos posts que a Raquel fez sobre o Bicentenário Sense and Sensibility. Foram centrados sobretudo em S&S 2008, ilustrações e artigos de leitores convidados. Excelente! 

 

Dinah Silveira de Queiroz, caríssima tradutora 

Comemorando Sense and Sensibility 

Sense and Sensibility: nasce uma escritora 

Leitores convidados no Jane Austen em Português 

Prezado Edward Ferrars 

Avatares e ícones de Razão e sensibilidade 2008 

Wallpapers 800×600 de Razão e sensibilidade 2008 

Wallpapers 1920×1940 de Razão e sensibilidade 2008 

Leitores convidados no Jane Austen em Português 

Jane Austen por Amanda Vickery 

Sense and Sensibility – ilustrações de Joan Hassal 

Sense and Sensibility, edição de luxo da Palazzo 

 

 

 

Preferências nas Adaptações da obra de Jane Austen

Adaptação preferida 

 

A minha adaptação preferida da obra de Jane Austen é “Orgulho e Preconceito” de 1995. A série produzida pela BBC é muito bem feita e retrata a história de nossa Lizzy e Mr. Darcy de forma primorosa e emocionante. É tão bom acompanhar o desenrolar da história com os diálogos idênticos aos do livro! Lindo! Até a cena do banho de Colin Firth no lago, que muitos criticam por ser uma ousadia do roteirista, é perdoável. Afinal, quem não suspira com aquela cena!

 

Adaptação menos preferida

 

Eu devo ser sincera e destacar que não assisti todas as adaptações realizadas a partir da obra de Jane Austen, por isso a minha avaliação não vai ser justa com todas. Mas, eu não gostei de “Mansfield Park” de 2007, principalmente, devido à atriz (Billie Piper) que interpreta Fanny Price. Apesar da boa interpretação, a atriz não possui as características físicas de Fanny, é tão diferente e destoante. Eu fiquei irritada com esta falta de zelo e preciosismo com o livro e acabei não me deixando envolver pelas emoções que a adaptação se propõe a despertar.

 

Melhor escolha feminina das adaptações 

 

Eu aprecio muito a atuação de Keira Knightley em “Orgulho e Preconceito” de 2005. Eu sempre imaginei Elisabeth Bennet com aquele olhar misterioso e carregado de significados que a atriz empresta a personagem. Adoro!

 

 

 

Pior Escolha feminina nas adaptações

 

Sinceramente, eu fiquei tão surpresa com a escolha da atriz (Toni Collete) que interpretou Harriet Smith em “Emma” (1996), como assim? O que ela tem em comum com a personagem? Em minha opinião: nada! Péssima escolha, pois a atriz é mais velha, madura e com muita presença de cena. Muito diferente da descrição que Jane Austen faz de Harriet ou pelo menos da que imaginei!

 

Melhor Escolha masculina das adaptações

 

Colin Firth como Mr. Darcy em “Orgulho e Preconceito” de 1995. Perfeito! Seus olhares apaixonados para Elisabeth são dignos de um Oscar de tão intensos e verdadeiros. Lindo! O Mr. Darcy dos meus sonhos!

 

 

Pior Escolha masculina nas adaptações

 

Eu não gosto nenhum pouco da escolha de Hugh Grant para o papel de Edward Ferrars em “Razão e Sensibilidade” de 1995 e eu observei que não sou a única. Eu imagino Edward um rapaz tímido, gentil e cavalheiro, mas Hugh Grant me passa a imagem de um sedutor nato, bonito demais para o personagem!

 

Momento preferido dos filmes

 

A primeira declaração de amor de Mr. Darcy para Lizzy em “Orgulho e Preconceito” de 2005. Tudo é lindo: o local, a intensidade dos sentimentos, a discussão calorosa, a chuva, o quase beijo...

Melhor casting de personagem secundário

 

Os atores escolhidos para interpretar a família Bennet em “Orgulho e Preconceito” de 2005 e 1995. São ótimos, admiro e me divirto com todos! Principalmente, com as Mrs. Bennet e Mr. Collins.

 

 

Confissão de amor preferida das adaptações

Foi repetir meu argumento do tópico “Momento preferido dos filmes”:  A primeira declaração de amor de Mr. Darcy para Lizzy em “Orgulho e Preconceito” de 2005. Tudo é lindo: o local, a intensidade dos sentimentos, a discussão calorosa, a chuva, o quase beijo...

Top Jane Austen

Melhor "Conquistador"

 

Eu escolho George Wickham de “Orgulho e Preconceito”, pois ao longo da trama, ele seduziu com seu charme e astúcia: as irmãs Bennet, principalmente, Lizzy e depois Lydia; Mary King; Georgiana Darcy, além de toda a sociedade local, incluindo o desconfiado Sr. Bennet. Este sim sabe seduzir as pessoas!

 

Melhor amiga preferida 

 

Eu devo confessar que não gosto da idéia de uma só melhor amiga, eu gosto de várias melhores amigas, pois na minha vida particular eu tenho poucas amigas, mas todas são melhores amigas. Desde modo, eu sugiro que se passearmos pelas obras de Jane Austen poderíamos construir um grupo de amigas preferidas dinâmico, muito rico em diversidade e cumplicidade, que qualquer um de nós gostaria de fazer parte.

 

Eu gosto muito da postura e companheirismo de Lady Russel em “Persuasão”.  Ela é meio rigorosa em relação a convenções sociais, mas é dotada de sensatez e praticidade, qualidades que admiro nas pessoas. Além disso, ela é tão cuidadosa com Anne Elliot, preocupa-se com ela e zela pelo seu bem-estar.

 

Eu admiro muito a relação de Elinor Dashwood e sua irmã Marianne, elas são cúmplices e convivem muito bem com suas diferenças. Eu adoraria ter Elinor como melhor amiga, ela é cuidadosa, empática e excelente conselheira, pois segue o lado racional da questão, condição que me agrada muito e ajuda na resolução de problemas.

 

Outra opção para o nosso grupo seria Charlotte Lucas de “Orgulho e Preconceito”, ela é prática, cúmplice e franca, não esconde nada de sua amiga, justifica todas as suas ações para não haver mal entendido.

 

Não posso me esquecer também de Elinor Tilney de “A Abadia de Northanger” e Mrs. Weston de “Emma”, ambas são tímidas, reservadas, mas boas ouvintes e confidentes.

 

Melhor personagem cômico

 

Mr. Collins de “Orgulho e Preconceito”. Ele é hilário!!! Sua devoção a Lady Catherine é comovente e deprimente, ao mesmo tempo. Como ele consegue ser tão grudento e inoportuno, realmente é um dom admirável, que ele exercita amiúdas vezes.

 

Melhor história de amor secundária 

A história de amor secundária que mais me chamou a atenção foi a de Jane Fairfax e Frank Churchill em “Emma”. Eu acho que a história deles daria uma obra à parte, pois é muito complexa, envolve sentimentos intensos e grandes conflitos que, na minha humilde opinião, poderiam ser mais explorados e garantiriam uma linda história. Jane sofre tanto ao longo da história por este amor secreto, eu sinto pena dela, tão solitária e quieta e ainda com uma tia como Mrs. Bates para ajudar! Coitada! É uma história que me aguçou a curiosidade e esta não foi saciada, ficou a mercê de minha imaginação.

 

Personagem masculina secundária preferida

 

São vários os bons exemplos de personalidades masculinas construídas por Jane Austen em seus romances, não posso deixar de mencionar: Mr. Bennet e Coronel Fitzwilliam de “Orgulho e Preconceito”; Comandante Harville e o Almirante Croft de “Persusão”; William Price de “Mansfield Park”; Mr.Weston de “Emma”.

 

Personagem masculina secundária menos preferida  

 

Há vários personagens secundários masculinos com os quais eu não me simpatizo, mas o mais chato e cansativo é John Thorpe de “A Abadia de Northanger”. Que sujeito mais presunçoso e arrogante! Além de ser enfadonho, ele atrapalha demais a vida de Catherine Morland, tomando decisões por ela e forçando-a ter um relacionamento com ele. Infelizmente, creio eu, nos dias de hoje ainda encontramos vários deste tipo no nosso cotidiano e, definitivamente, não é fácil conviver com eles!

 

Personagem feminina secundária preferida 

 

Eu estou muito dividida neste tópico. Eu prefiro não ser enfática e escolher apenas uma, vou citar várias, assim eu faço justiça a todas: Mary Bennet e Charlotte Lucas de “Orgulho e Preconceito”; Mrs. Jennings de “Razão e Sensibilidade”; Lady Russel de “Persuasão”; Mrs. Weston de “Emma” e Elinor Tilney de “A Abadia de Northanger”. São mulheres simpáticas, suaves, sinceras, bem resolvidas consigo mesmas e sensíveis aos sentimentos e dificuldades de nossas heroínas.

 

Personagem feminina secundária menos preferida 

 

Eu também tenho várias escolhas para personagem secundária menos preferida, não me simpatizo nenhum pouco com: Caroline Bingley de “Orgulho e Preconceito”; Mary Crawford e Mary Bertram de “Mansfield Park”; Fanny Dashwood (odeio!) e Lucy Steele de “Razão e Sensibilidade”; Elisabeth Elliot de “Persuasão”; Isabela Thorpe de “A Abadia de Northanger”; Mrs. Elton de “Emma”. São todas invejosas, mesquinhas, manipuladoras, vislumbradas com status social e fortuna, arrogantes. Eca!  

 

Relação de família  preferida

 

Eu adoro ler e acompanhar as relações entre as irmãs Bennet de “Orgulho e Preconceito”, pois são muito alegres e divertidas; e também a relação entre as irmãs Dashwood em “Razão e Sensibilidade”, que é marcada pelo companheirismo e cumplicidade.

 

Mais frustrante relação de família

 

A relação de Anne Elliot com seu pai e sua irmã Elisabeth em “Persuasão”. É terrível “presenciar” a forma como eles a tratam e são insensíveis as suas necessidades e sentimentos.

 

Melhor proposta recusada

 

Com certeza,  a recusa de Elisabeth Bennet à proposta de casamento feita por Mr. Collins em “Orgulho e Preconceito”. É muito engraçado as justificativas dele para ela aceitar seu pedido e as desculpas que ele inventa por ela não aceitar esta proposta irresistível de casamento. Eu me diverti muito!

DESAFIO | Bicentenário "Sense and Sensibility" #BR

 

Tenho que vos actualizar sobre o que Raquel tem colocado no seu blogue sobre o nosso querido tema - Sensibilidade e Bom Senso.

 

Uma das coisas de que eu mais gosto de ver no blogue dela são as capas de livros. Eu sou apaixonada por design gráfico e por capas de livros. É extremamente interessante ver a evolução que ocorrem nesta área. Deixem-me confessar que sempre preferencio um livro antigo, amarelo e envelhecido a um novinho em folha e todo produzido. Aliás, em qualquer Feira do Livro são sempre as bancas de livros usados as que eu visito em primeiro lugar. Não sei explicar. É como se o livro tivesse vida própria e uma história para além da história - o que é algo que me fascina. É uma fraqueza? Talvez... Mas cada pessoa tem as suas fraquezas.

 

Bem, mas voltando ao que interessa... A Raquel tem colocado posts sobre livros que tem ganho e que tem encontrado de Sense and Sensibility:

 

Um presente de coração (tenho que fazer aqui um parênteses para dizer que um dos meus sonhos era encontrar um livro da Jane Austen desta editora... até surgem alguns nas Feiras do Livro, mas nunca encontrei nenhum da Jane)

Primeiro Presente Jane Austen

Mais uma tradução portuguesa de Sense and sensibility

A primeira tradução brasileira de Sense and Sensibility

Adaptação de Razão e sensibilidade

Sense and Sensibility em alemão

 

A Raquel tem feito uma retrospectiva dos posts que foi escrevendo, ao longo dos anos, sobre Sense and Sensibility no Jane Austen em Português:

 

Sense and sensibility - Ano 2009

Sense and Sensibility - Ano 2010

Sense and Sensibility Lendo na Biblioteca

 

 

E, também, sobre o filme Sensibilidade e Bom Senso (1995) de Ang Lee ( no Brasil o título do filme é Razão e Sensibilidade):

 

Atores e atrizes no Jane Austen em Português

Qual personagem vocês conhecem? ( Neste post, a Raquel levanta uma questão divertida: quem, na vida real, corresponde a algum personagem de Sensibilidade e Bom Senso? Eu confesso que até parei uns segundos... Eu acho que eu reconheço em várias pessoas todos os personagens. Será normal?? O fascinante em Jane Austen é mesmo isto, os seus personagens serem tão próximos à nossa realidade).

 

 

Há muito que ver, ler e sonhar.