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Jane Austen Portugal

O Blogue de Portugal dedicado à Escritora

As Meninas de Beverly Hills

crédito da foto: IMDB

 

Ao longo dos tempos, a televisão e o cinema têm nos brindado com as mais diversas adaptações das obras de Jane Austen. Menos frequentes tem sido as adaptações que colocam os personagens do universo austeniano no nosso tempo. Dada a actualidade da obra de Jane Austen, estas adaptações são mais ou menos bem sucedidas na adaptação e cabe ao espectador gostar delas ou não, consoante as liberdades que são tomadas.

As Meninas de Beverly Hills, Clueless no original, adapta Emma, colocando-a em Beverly Hills. Tendo em conta que o filme é de 1995, esta opção não é de estranhar, na altura o local era bastante conhecido por causa da série de Beverly Hills 90210.

 

Comecei a ver o filme sem muitas expectativas, creio que já o tinha visto na altura em que passou na televisão pela primeira vez, mas já pouco ou nada me lembrava.

Surpreendi-me esperava um argumento mais infantil e para adolescentes e que tivessem tornado a Emma, numa rapariga mais mimada do que ela é e bastante fútil. Nada disso aconteceu, certo que a Emma ou melhor a Cher é mimada, fútil q.b, mas não é irritante e o argumento está longe de ser idiota como nos últimos tempo parece ser o adágio nos filmes mais recentes para adolescentes, mas isso não surpreende já que o filme é de 1995 e nessa altura ainda havia um esforço neste campo.

O filme consegue seguir, dentro dos possíveis, o livro de Jane Austen e é a na personagem da Tai, a Harriet Smith desta versão que o argumento mais se aproxima do original.

Neste tipo de filmes é melhor o espectador ser surpreendido e por isso nada direi, apenas acrescento que vale bem os cinco euros que custa actualmente na Fnac.

Para terminar apenas chamo a vossa atenção para a foto, onde quase todos os personagens estão a falar ao telemóvel naquela altura quem tinha um telemovel era rico, hoje a riqueza distingue-se pelo tipo de coisas que o dito telemovel consegue fazer. Pessoalmente achei um pormenor delicioso e que só a passagem do tempo consegue captar.

 

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