Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Jane Austen Portugal

O Blogue de Portugal dedicado à Escritora

Orgulho e Preconceito, versão para bebés

 crédito da imagem: Amazon

 

Cada vez mais cedo temos que incentivar as crianças a ler clássicos. A Cozy Classics anda a editar alguns a pensar naqueles estão a aprender as primeiras palavras. A Célia do Estante de Livros já leu e dá-nos aqui a sua opinião.

 

Eu também fico à espera que editem isto por cá, se já estivesse era uma boa prendinha de Natal para oferecermos aos nossos pequeninos.

 

Primeiras Imagens do filme Austenland

 

Aqui ficam as primeiras imagens do filme Austenland. Para quem não conhece o filme adapta um livro com o mesmo nome da autoria de Shannon Hale. O livro é sobre uma mulher obcecada por Orgulho e Preconceito que viaja para um parque temático inspirado em Jane Austen, em busca do seu homem perfeito.

 

O filme será exibido no Sundance Film Festival em Janeiro. Esperamos que chegue depressa ao resto do mundo. O filme é protagonizado por Keri Russel e também conta com JJ Field, o nosso Mr. Tilney.

 

As imagens e as informações foram retiradas do Blogue: Pride and Prejudice 2005.

 

 

Curiosidade Sobre Orgulho e Preconceito

 

 

When it was first published, the Swiss readers found the steamy content too much to handle, and the Italians felt there wasn't enough!

 

Retirado do Facebook do programa BBC World Book Club

 

Traduzindo: Quando foi publicado pela primeira vez, os leitores suiços acharam o conteúdo demasiado escaldante e os italianos que não havia conteúdo escaldante suficiente.

 

 

Aqui está algo que nunca tinha ouvido. É bastante interessante até porque tudo aquilo que pode ser considerado escaldante ou quente não está à vista, está nas entrelinhas. Talvez os italianos fossem menos perspicazes ou os suiços seriam mais púdicos. Em todo o caso é engraçado porque em vista ao que se publica actualmente o livro é do mais inocente que pudemos encontrar.

 

A Juventude de Jane ( Becaming Jane) 2007

 

 

 

crédito da imagem: Period Films & C. 

 

 

Tenho muitas vezes visto alguns documentários sobre escritores que já li ou dos quais já ouvi falar. Por curiosidade, gosto de ter alguma noção daquilo que foi a vida de um escritor que admiro. Muitas vezes pode ser simplesmente algo lido na Wikipédia ou em algum blogue, isso serve, para mim, para entender melhor aquilo que determinado escritor escreveu. Muitos escritores são autobiográficos e outros não o sendo tiveram na sua vida acontecimentos marcantes que aparecem naquilo que escrevem. Alguns escritores que viveram em épocas históricas importantes ou tiveram algum papel na história acabam por viver vidas tão ou mais fascinantes do que aquilo que escrevem.

Por tudo isto a vida de muitos escritores daria um bom filme ou série de televisão, contudo não abundam por aí séries de televisão ou filmes que se debrucem sobre a vida de escritores famosos.

 

Jane Austen viveu a vida que seria de esperar de uma mulher que nasceu quase no fim do século XVIII, visitava a família e amigos, estava algumas temporadas com eles, visitava os seus vizinhos, ia a bailes e de resto vivia em casa, ocupando-se das tarefas normais daquela época e claro escrevendo livros maravilhosos.

Jane Austen, por muito que gostássemos não teve uma vida suficientemente rica e preenchida para dar um bom argumento de um filme. Talvez se Jane tivesse sido homem as coisas tivessem sido diferentes. Se pesquisarem a vida de Lord Byron, seu contemporâneo, depressa irão perceber como a sua vida foi rica e cheia de eventos. Não deixa de ser estranho aos nossos olhos pensarmos que eles nunca se conheceram, mas o anonimato que rodeava Jane e a sua obra, mais o exílio de Byron explicam isto facilmente.

 

Muito daquilo que se poderia saber sobre Jane acabou destruído após da sua morte, quando a sua irmã Cassandra, queimou muitas das suas cartas. Teriam estas cartas a história de um grande amor? Ou apenas alguns pensamentos que seriam incómodos para quem os lesse. Imaginem que em confidencia Jane dizia que não gostava do amigo X ou do familiar Y. Ou talvez simplesmente ela temesse ser mal interpretada na forma como pensava. Se repararem Jane Austen escreve de uma forma que muitas vezes temos de ler duas vezes para entender. Não é que ela use palavras difíceis mas por vezes é tão irónica que precisamos de ver bem para entender.

 

Este filme que recebeu no Brasil o nome de Amor e Inocência e por cá de A Juventude de Jane, conta a história de amor de Jane Austen e Thomas Lefroy. A verdade é que a maioria do que existe sobre o assunto é especulação, sabe-se que eles de facto se conheceram, mas até que ponto terá existido um romance como vemos no filme é difícil de saber.

Fontes dizem que Thomas Lefroy esteve presente no funeral de Jane e disse mesmo que tinha gostado dela, dizendo que tinha sido um amor de juventude.

Se foi um amor daqueles que nunca se esquece, que se espera que volte numa curva da vida como acontece em Persuasão, nunca saberemos, a não ser que alguém descubra uma correspondência por aí escondida num sótão qualquer como acontece no filme Possessão, adaptação de um livro de A.S. Byatt.

 

Mas voltando ao filme, eu vejo-o como uma espécie Orgulho e Preconceito, como se fosse uma primeira versão que ainda não foi bem polida e que com algumas correcções e rectificações será uma obra maravilhosa. Mas não pensem que não gosto do filme, gosto muito.

Anne Hathway dá vida a Jane Austen e na minha opinião fá-lo de forma perfeita. É difícil imaginar outra actriz que conseguisse ser uma Jane tão boa que se mostra por um lado uma mulher que se conforma com as suas circunstâncias e por outro a vontade de lutar contra essas mesmas circunstâncias.

 Um dos pontos altos é o encontro em Jane Austen e Ann Radcliff, autora do livro os Mistérios de Udolfo, mencionada na Abadia de Northanger, encontro que nunca aconteceu na vida real.

Este é um filme muito agradável de se ver, mas não deve ser levado como uma biografia séria da vida de Jane Austen.

 

 

Fifty Shades of Mr Darcy: A Parody

Há algum tempo atrás, falamos aqui que a popularidade da trilogia As Cinquenta Sombras de Grey da autoria de E.L. James tinha dado origem a uma nova moda de erotizar os clássicos. No fundo esta técnica consistia em cortar o original e introduzir cenas de natureza sexual. Um fenómeno que não seria novo já que a introdução de zombies, vampiros e outras criaturas tinha acontecido aquando a publicação da Saga Twilight e consequente sucesso que a mesma teve.

 

Ontem, através do blogue road trip, fiquei a conhecer um novo livro chamado Fifty Shades of Mr. Darcy, lendo os excertos publicados no blogue e o pequeno excerto da amazon, é capaz de ser uma leitura divertida. O conceito faz lembrar a série Lost In Austen, mas um pouco mais picante...

Aqui fica a sinopse, retirada da amazon e uma imagem retirada do blogue road trip, podem ver mais alguns excertos neste post: excertos.

Segundo, a Marta, a autora do blogue podem encontrar na net várias imagens de excertos deste livro.

 

  

This hilarious parody mash-up will delight readers of both the bestselling Fifty Shades of Grey and Austen's Pride and Prejudice. Lizzy Bennet had been brought up to be a proper lady - with perfect manners, skilled in conversation and well respected in the community. But when Mr Elliot Bingley comes to court Lizzy's sister, she is given the opportunity to learn a somewhat different skill set upon her introduction to his friend, a Mr Fitzwilliam Darcy. It only takes one chance meeting with this tall, dark stranger for Lizzy to be lured into Darcy's secret world of lascivious practices and lusty urges. Drawn like a moth to his flame, Lizzy is the mistress of her own undoing, for Darcy has made no protestations of love; indeed, his intentions were made plain - and legally binding - from the outset. But even the most innocent and well brought-up of young ladies have urges, and as Lizzy learns that a riding crop isn't just used for going for a canter on her pony, a whole new world is revealed to her. Includes epistles between Lizzy and Darcy carried by loyal retainers Laptopp and Mrs Blackberry, well-fitting flannel breeches, Charlie Tango the hot air balloon, the dashing Mr Whackem, an infinite number of ways to describe sexy eyes and plenty of how's your father. Why is Mr Darcy buying supplies at the haberdashers? Could his interest in grosgrain ribbon, horsehair braid and curtain rods with substantial decorative finials be entirely innocent? (No, reader, it cannot.) Can Lizzy introduce Darcy to the genteel pursuits that will salve his damaged soul: decoupage, shell collecting, lacework, needlepoint and harpsichord recitals? This postmodern parody is sure to have all nicely brought up young ladies guffawing into their fans.
 
 
 

A Abadia de Northanger e o Parque de Mansfild em DVD!!

Apesar de nenhuma destas versões ter passado na nossa televisão, eis que surgem à venda em DVD, as duas mais recentes versões destas duas obras de Jane Austen. Mais informo as nossas leitoras que a mesma editora lançou também uma das muitas versões de Jane Eyre e O Monte dos Vendavais. A versão de Jane Eyre é aquela que é protagonizada por Ciaran Hinds e no Monte dos Vendavais tem o nosso querido Matthew Macfadeyn. Da minha parte espero mais lançamentos destas novas adaptações que parecem nunca cá chegar.

 

Aqui ficam os links:

 

Mansfield Park

 

A Abadia de Northanger

 

Jane Eyre

 

O Monte dos Vendavais

 

 

Pág. 1/2