Foi na passada terça-feira que o mundo do cinema ficou mais pobre com a morte de Nora Ephron, argumentista e realizadora. Nora Ephron era conhecida pelas suas comédias românticas, apesar do género ter ficado completamente esgotado nos anos 90, as que pertencem a esta argumentista continuaram a destacar-se pela positiva.
Já aqui dissemos muitas vezes, mas nunca é demais repetir que o género comédia romântica vem de Jane Austen, juntamente com o trabalho feito por Shakespeare. Nora Ephron aparece em alguns documentários sobre Orgulho e Preconceito.
No filme, You Got Mail, ela foi mesmo ao ponto de mencionar a obra várias vezes, aqui ficam, em forma de homenagem, os vídeos:
E assim decorreram os casamentos, envoltos em felicidade e conversas, aproximando os amigos e tornando para todos eles a vida social bastante mais agitada e movimentada.
Emma apercebia-se agora que quanto mais próxima estava de Mr. Knightley, mais desejava estar. Após o êxito dos casamentos de Anne com Wentworth, General Tilney e Lady Russell e Henry Tilney e Catherine e perante a perspetiva breve dos próximos, a vida de Emma era agora uma roda viva de atividade e engenhos, sempre ternamente acompanhada por Mr. Knightley.
Apesar dos receios iniciais, Mr. Woodhouse aceitou bem a quantidade de afazeres da sua filha, mesmo quando a própria sequer julgava que ele o fizesse. Ainda assim, tendo permanecido no seu recato em Hartfield, o doce idoso queria saber todos os passos que havia sido presenciados e com todos os pormenores, pelo que Emma e Mr. Knightley passavam tardes e serões inteiros a contar-lhos, por vezes repetindo o que haviam dito anteriormente, pois Mr. Woodhouse pedia vezes sem conta que lhe dissessem o que já havia sido dito no dia anterior. Após os relatos e as respostas às suas questões, Mr. Woodhouse inquietava-se por todos na mesma medida em que se revelava curioso com os acontecimentos que não havia presenciado.
- Pobre Miss Elliot – ainda ele se lamentava quanto ao casamento de Anne – passou por tantas coisas há tão pouco tempo e já teve de casar!
- Mas querido papá – repetia pela décima vez Emma com ternura – A Anne casou com o seu amor de sempre, estão muito felizes os dois, não é pobre coisa nenhuma!
Mr. Knightley também estava presente e riu-se muito. Nos últimos tempos, Mr. Knightley estava sempre presente em todos os momentos, o que era ótimo, pensou Emma. Os queridos amigos, Mr e Mrs Weston tinham-se ausentado por alguns meses, levando a sua pequena Susan que já fazia seis anos, de visita a Frank e Jane Churchill, que também os haviam brindado com um neto. As cartas que chegavam eram sempre lidas com enorme felicidade, embora com saudade dos ausentes, todos sabendo que os meses passariam num ápice e em breve todos estariam novamente juntos.
- E o próximo casamento é já o de Georgiana com William Price em Pemberley… - contou Emma, também pela décima vez.
- Pobre Georgiana, essa é que é mesmo pobre… - comentou pesaroso Mr. Woodhouse – já que vai passar a vida nos navios a viajar por águas tumultuosas e revoltas, enfrentando perigos, piratas e doenças, e tudo isso para quê? Se tinha a felicidade em Pemberley, um conforto tão bom, rodeada daqueles que a amam, que necessidade tem agora de ir pelo mundo, exposta sabe-se lá a quê…
Emma e Mr. Knightley entreolharam-se divertidos. E foi quando se despediram até ao dia seguinte, que Emma acompanhou Mr. Knightley à porta e ele lhe disse de súbito:
- Emma, tenho tanto para lhe dizer que já não sei como contar…
Emma estremeceu mas manteve a sua serenidade aparente e respondeu rindo-se:
- Então diga, Mr. Knightley, diga…
Mr. Knightley olhou-a nos olhos e segurou-lhe na mão:
- A verdade é que a amo, Emma, e desejo muito casar-me consigo… não a levarei para longe, na verdade, estou a pensar mudar-me para Hartfield para podermos estar todos juntos, eu, a Emma e o seu pai… o que me diz?
Emma tinha de alguma forma sido apanhada de surpresa. Mas as perspetivas eram tão boas e o futuro tão alegremente sugestivo que não conseguiu dizer outra coisa que não fosse que sim.
Os olhos mais atentos terão reparado que no cartaz do filme Anna Karenina que revelamos há uns dias aparece a seguinte frase: "An Epic Story of Love". É possível que quando for apresentado a tradução para português, nos deiam algo como: uma história de amor épica, quando na realidade se fala não de uma história de amor mas de uma sobre o amor. São estas coisas que ficam perdidas na tradução.
Todos os livros falam de amor, uns dão mais enfase à relação amorosa do que outros, mas não há livros onde o tema não apareça. Uma biografia não será campo fértil para o romance, mas ele aparece por lá quando se fala dos amores, casamentos e paixões que a pessoa sobre qual foi feita a biografia viveu. Não há como negá-lo o amor é uma força na nossa vida.
Dada a importância do tema, é pertinente perguntar: há alguma boa história de amor nos livros apresentados? Claro que sim, há muitas e eu diria que as há para todos os gostos. Como perderia uma tarde inteira a falar sobre isso, falarei apenas de algumas.
Começando logo por Great Expectations, onde conhecemos Miss Havisham, uma mulher que foi abandonada no altar, o desgosto marcou-a de tal forma que deambula pela casa com o seu vestido de noiva, assemelhando-se mais a um fantasma do que a uma pessoa. O desgosto provoca nela um desejo de vingança e por isso educa Estella, a sua filha adoptiva, para magoar todos os homens que ousem se apaixonar por ela. Poderia Miss Havisham se comportar de outra forma? Sim, eu acho que sim. Ela podia adoptar a atitude de Mr. Thorton, o protagonista masculino que conhecemos em North and South. Rejeitado pela mulher que ama, Thorton decide que continuará a amar, até porque até aí nunca amará, ocupado em fazer a sua fortuna.
A maioria das histórias de amor centram-se na mulher, já que a nossa natureza romântica está mais visível, nós queremos as flores, os doces e os gestos românticos. Contudo, em The Age of the Inocence, Edith Wharton centra a sua narrativa em Newland e no seu dilema: ama uma mulher, mas está casado com outra, o mesmo dilema de Anna Karenina. Ainda hoje muitos lutarão contra este mesmo dilema, apesar do divórcio ser mais simples e não tão mal visto pela sociedade, ainda é dificil deixar tudo para trás por um grande amor.
Afinal, a vida não mudou assim tanto e os nossos problemas, dilemas, preocupações são, na maioria das vezes, semelhantes aos dos nossos antepassados. Daí, mais uma vez se reforça a ideia do quanto é importante ler estes livros para que muitas vezes possamos lidar melhor com os nosso problemas e desafios diários.
Há umas semanas lia um artigo sobre a série Downton Abbey e o autor, um homem, explicava como a série o ajudara a ultrapassar um desgosto amoroso, precisamente por se focar também em personagens masculinas e ele não encontrar na ficção actual algo semelhante. Uma ideia que dá que pensar...
Finalmente o momento pelo qual temos esperado desde que surgiu a noticia que Joe Wright ia estar por detrás da camera de mais uma adaptação de uma grande clássico, falo de Anna Karennina. Com certeza lembram-se que o filme contará com Keira Knightley, Mathhew Macfdeyn, Jude Law, entre outros.
Sem mais conversa aqui ficam o poster e o trailer, ambos retirados do blogue de cinema: Split Screen
Começo por comentar o artigo anterior, aqui apresentado pela Vera, com o qual concordo inteiramente, pois Emma é mesmo a heroína que nunca vai a lugar nenhum!
Nos últimos dias, voltei a reler a obra “Emma” em busca de pistas ou ideias que me pudessem elucidar sobre a ausência de interesse da jovem Emma pelas saídas prolongadas ou mesmo da razão pela qual ela parece estar sempre tão feliz no seu próprio ambiente. Parece estranho que uma jovem que tem uma irmã a viver em Londres não a visite nem manifeste interesse em o fazer. Ao longo da obra encontramos uma Emma expectante com as visitas e as estadias em Hartfield da família de Londres, da irmã, do cunhado, ou mesmo apenas dos dois sobrinhos mais velhos, Emma que aguarda ansiosamente a chegada de Mr. Knightkley regressado de uns dias passados em Londres em casa dos mesmos familiares comuns (na praça de Brunswick) e das notícias sobre todos, especialmente das crianças, e ainda a Emma que envia a amiga Harriet Smith durante semanas para a casa de sua irmã em Londres para a fazer esquecer a última paixão!
Não podemos esquecer que no final do século XVIII, início do XIX, as viagens eram morosas, lentas e incómodas, mesmo para quem tinha a sorte de possuir carruagem. Talvez Emma não se sentisse muito bem em viagens mais prolongadas e não o quisesse de todo reconhecer. No entanto, encontramos na obra uma personagem, Frank Churchill, que viaja muito e que vai a Londres para voltar no mesmo dia, vinte e cinco quilómetros para cada lado, o que nesse tempo seria significativo. As deambulações de Frank Churchill não parecem interessar Emma por aí além, pois esta associa-as muitas vezes a uma certa leviandade e inconstância por parte do rapaz.
No capítulo XII encontra-se uma ligeira referência a uma certa vontade de viajar (embora não concretizada) por parte de Emma, quando se fala no mar e na estadia da irmã, do cunhado e dos sobrinhos à beira-mar, e onde Mr. Woodhouse contesta o benefício dessas estadias para a saúde, Emma confessa: “Peço-lhes que não falem do mar! Fazem-me inveja e tristeza, eu, que nunca o vi!” As razões pelas quais Emma nunca viu o mar podem ser diversas mas também inexplicáveis: a proteção e a dependência do pai, alguma imobilidade da sua parte para manifestar esses desejos, afinal podia sempre ter-se juntado à irmã e ao cunhado para passar a temporada no mar junto deles.
Na obra perpassa a ideia que Emma se sente perfeitamente bem no seu ambiente natural e que esse ambiente é Hartfield. A sua ligação ao pai, o carinho e a paciência com que o trata, mesmo quando as doenças imaginárias de Mr. Woodhouse o parecem tornar demasiado hipocondríaco e impossível de aturar, para Emma, tudo isso é aceite com um sorriso calmo e benevolente.
A ideia geral que Emma me transmite é que a sua ligação a Hartfield está associada ao seu estatuto especial de que goza ali e apenas ali naquele lugar. Se Emma fosse para outro lugar qualquer, perderia aquele estatuto de princesinha, de pessoa especial e respeitada, e seria mais uma jovem entre tantas outras. Essa é a impressão que tenho em geral, através da leitura da obra: Emma move-se muito bem naquela localidade onde é acarinhada e tratada de forma muito especial por todas as pessoas. A irritante Mrs. Elton (que é de facto irritante para todos nós) é-o particularmente para Emma, porque desafia o seu lugar, porque se coloca em primeiro lugar e ignora o estatuto de Emma (até mesmo no fim da obra, quando se sabe do casamento entre ela e Mr. Knightley, Mrs. Elton continua a afirmar que foi Emma quem caçou um bom partido, recusando-lhe mais uma vez o estatuto especial de que a jovem goza desde sempre).
Todo o percurso de Emma, as suas aproximações a Harriet Smith, vão no intuito de a valorizar com a sua influência e de a levar a procurar melhor partido do que o apaixonado Mr. Martin, embora no fim Emma reconsidere e fique mais consciente e mais humana, mesmo assim, sempre no seu pedestal. A inimizade incompreensível de Emma para com Jane Fairfax deve-se possivelmente a esse brilho que a primeira quer ter sempre e a segunda também manifesta, talvez em maior grau, pois como a própria Emma reconhece, Jane suplanta-a na música e na sua aprimorada execução.
Em suma, é sempre enriquecedor reler Emma! As estratificações sociais rígidas e os preconceitos nas sociedades rurais inglesas do início do século XIX são aqui bem apresentadas em todas estas personagens.
Não é pelo facto de achar que Emma é muito mimada e se julga muito especial durante grande parte do romance, que gosto menos dela! Emma é de facto uma figura encantadora e representa muito bem a sociedade rural que personifica, identificando-se tanto com Hartfield, o que a torna especial e única como ela própria gostaria de se reconhecer.
E a primavera chegou finalmente naquele ano e com ela, os casamentos que se esperavam com tanta ansiedade. Como havia sido acordado entre todos, as cerimónias realizaram-se todas no Solar de Kellynch, ainda alugado pelo Almirante Croft a sir Walter Elliot.
Anne estava radiante e muito bela, tão feliz, finalmente casando com o seu amado Frederik Wentworth, que tudo o que ocorrera antes já parecia um sonho mau, cada vez mais afastado e apagado, desfazendo-se no tempo e tornando-se já coisa nenhuma.
Quanto ao próprio Frederik Wentworth, a sua felicidade era tão completa e a comunhão entre ambos tão plena, que já nem se incomodava com os disparates do sogro, que só falava em gente da nobreza, na beleza de algumas pessoas e na fealdade de muitas outras.
Wentworth pensou com algum humor, que quando falava dos outros, sir Walter Elliot não devia ter a noção da sua própria figura, agora um pouco atarracada, a barriga saliente, o rosto muito pálido devido à sua fobia pelo sol e os olhos meio afundados. Claro que não, sir Walter Elliot não se dava conta da sua aparência e da forma como parecia mesquinho e hipócrita, pouco ligando à filha, apossando-se de sir Thomas Bertram em todos os momentos, correndo atrás dele quando o via a conversar com outras pessoas.
Quanto a General Tilney e Lady Russell, ambos se encontravam muito conscientes dos seus papéis, mais humanos e sensíveis para com os outros e os seus problemas, deixando de ligar tanto às aparências e passando a estar mais atentos aos sentimentos.
Algum tempo atrás, após o rapto de Anne e a morte do louco Elliot, General Tilney descobrira que o seu caseiro em BlackThunder havia sido assassinado, supostamente pelo mesmo indivíduo que raptara Anne. Tinham sido maus momentos, pensou General Tilney, que se apressara a vender a propriedade por bom dinheiro.
Depois disso, aceitara que se fizesse o casamento da sua filha Eleanor Tilney com o seu amado de sempre, facto a que em tempos ele próprio se havia oposto com tanta veemência e que agora via com novos olhos. Os felizes recém-casados haviam viajado para a Irlanda, onde o noivo possuía propriedades vastas e um castelo.
Por isso, naquele dia, General Tilney e Lady Russell estavam acompanhados por Henry Tilney e Catherine que já fora Morland e Thorpe e agora era Tilney, sentindo-se uma heroína em pleno, ao casar-se no mesmo dia do sogro, subitamente tornado bom, e de Lady Russell, que sempre tomara por senhora distante e importante, agora transformada numa madrasta muito sensível e afetiva.
Georgiana sentia-se tranquila e feliz ao lado do seu amado William Price. Uma semana antes, tinham finalmente conversado sobre os seus planos com o irmão dela, Fitzwilliam Darcy. A ideia de ambos casarem e viajarem juntos pelo mundo era agora conhecida de Darcy e Lizzie que, aos poucos se estavam a acostumar a ela.
E assim, o casamento de Georgiana e William Price estava já marcado para o próximo mês em Pemberley, quando os primeiros sinais do verão já se estivessem timidamente a anunciar. Por isso, aquele era um momento de enorme felicidade para Georgiana, que desde que William lhe manifestara os seus sentimentos e partilhara com ela os seus projetos, já não pensava noutra coisa que não fosse o mundo tão grande que a rodeava e que ela agora iria conhecer, logo ela que nunca ia a lado nenhum! Desde então que Georgiana era assídua observadora de mapas, recebendo com assiduidade de uma livraria em Londres, as cartas náuticas e a literatura de viagens que eram agora os seus mais recentes interesses. Nem a possibilidade infeliz de enfrentar um mar tumultuoso ou tempestades ameaçadoras, sequer o que ouvia contar sobre as atividades dos corsários eram factos suficientes para a demover dos seus sonhos, agora cada vez mais próximos de serem reais. A própria Georgiana se espantava com a sua intrepidez e ousadia, pois nunca imaginara desejar tanto ausentar-se da sua querida Pemberley e querer tanto conhecer o mundo!
Quanto a Darcy e Elisabeth, após a revelação surpreendente de Georgiana e Willliam, que os haviam abalado no imediato, por não estarem a contar com uma mudança tão súbita, estavam agora a habituar-se à ideia da ausência de Georgiana, já que isso inexplicavelmente a parecia fazer tão feliz! E ali estavam Darcy e Elisabeth, acompanhados por Jane e Charles Bingley, todos felizes mas já com saudades dos gémeos que tinham ficado com as amas em segurança em Pemberley, afastados daquele bulício do convívio das pessoas e dos casamentos.
Emma, muito bela e luminosa, circulava por entre todos, sentindo-se muito feliz, agradecendo ao seu sexto sentido que sempre lhe indicara a possibilidade de união entre Anne e Wentworth. Tinha deixado o pai em casa em Hartfield, acompanhado pela filha mais velha, Isabella, pelo marido e pelos agora seis filhos, tendo todos vindo de Londres propositadamente para ficar com ele e libertar a querida Emma.
Mr. Woodhouse não se sentia bem em ambientes tão cheios de gente e continuava a afirmar que também Emma não gostava de se rodear de tantas pessoas nem de estar em tantas festas. Mas Emma estava encantada e sentia-se como peixe na água. Mr. Knightley seguia-a e tentava por vezes provocá-la com a conversa dos casamentos.
- Neste lugar está bem colocada para fazer mais casamentos, Emma… - disse ele – qual acha que será o próximo?
Emma sorriu daquela forma tão encantadora e superior que era a dela.
- O próximo casamento como sabe, Mr. Knightley, será o de Georgiana e William Price… mas esse é fácil, porque já está combinado! O outro casamento que se realizará de seguida e do qual os próprios ainda não tomaram conhecimento, é o de Fanny e Edmond Bertram… não vê como estão tão apaixonados e se entendem tão completamente?
Ambos olharam para Fanny e Edmond, tão embrenhados e mergulhados na conversa, que quase se esqueciam de falar com os outros. Perto deles encontrava-se sir Thomas Bertram e ao lado deste, inevitavelmente estava sir Walter Elliot a tentar meter conversa.
- Emma… - atreveu-se a dizer George Knightley – e a Emma, não casa?
Emma riu, sentindo-se ligeiramente perturbada.
- Ora essa, Mr. Knightley, agora está sempre a perguntar-me isso! Não se recorda que eu tenho dito sempre que não tenciono casar. Ser a senhora da casa de meu pai está muito bem…
Mr. Knightley ia para lhe responder, mas foram interrompidos por Elinor Ferrars e Marianne Brandon que anunciavam outra feliz notícia.
- Sabem que a nossa irmã, Margaret, está noiva de James Morland, o irmão de Catherine? Já falaram com a nossa mãe e é já uma coisa oficial… por isso teremos em breve ainda outro casamento! – anunciou Elinor.
E Marianne, com a impetuosidade de que nunca se libertara, perguntou: