A Raquel do JAP enviou-me um email extraordinário, deixando-me a desejar que cá em Portugal tivessem idéia semelhante.
O que sucede é que no Brasil (em São Paulo) estão a fazer uma peça de Teatro baseada em Orgulho e Preconceito de Jane Austen! A Raquel foi ver e diz-me que está encantada. Visitem o Jane Austen em Português e encontrarão diversos artigos sobre a peça.
Por enquanto, aqui neste lado do Atlântico, resta-nos ansiar para que haja igual projecto!
Depois de muito tempo a ouvir dizer que todas as imagens de Jane Austen disponíveis na internet eram, maioritariamente, alteradas, resolvi fazer a minha própria pesquisa em busca da verdadeira e fui direccionada para o National Portrait Gallery, encontrando, finalmente, o retrato feito por Cassandra Austen. E aqui está ele.
Se algum dia forem a Londres e passarem perto de Trafalgar Square, não se esqueçam de dar um pulinho a esta Galeria.
Adriana Zardini, Presidente do JASBRA, realizou uma Exposição sobre a Vida e Obras de Jane Austen, na Biblioteca Pública das Minas Gerais no Brasil e também na Biblioteca Pública Luiz de Bessa. Para além da Exposição, existiu também uma palestra.
Apesar de já ter decorrido e de um enorme oceano nos separar, ficam aqui as imagens e o slideshow para podermos aproveitar esta excelente Exposição.
A minha primeira escolha é Romola Garai como Emma na adaptação de 2009. Ela interpretou a "Emma" que a escrita de Jane Austen trouxe à minha mente; quase como dizer que ela é o corpo da Emma que idealizei. Representa o papel de jovem mimada na perfeição, sendo ao mesmo tempo imatura e altiva. As discussões entre ela e Knightley estão brilhantemente interpretadas e a mim, convencem-me. Adoro as expressões que faz ao longo da série, são tão esclarecedoras que ela mal precisa de falar e fazem-me rir, e muito!
A minha segunda escolha é Kate Winslet no papel de Marianne. Já vi três adaptações e em todas elas gostei das actrizes que fizeram de Marianne, mas Kate Winslet, não sei, tem um toque "austeniano", com ela sou transportada para Sensibilidade e Bom Senso de Jane Austen. Consegue passar para a tela a enorme paixão de Marianne, a enorme fonte de vida que está dentro dela e todas as suas contradições. Gostei muito de Charity Wakefield da versão de 2008, mas faltou-lhe um certo "brilho", um certo "quê" no olhar que transborda de vida e paixão, Kate Winslet dá-nos isso, esse brilho da juventude no olhar.
Eu sempre considerei a versão da BBC de 1995 de Orgulho e Preconceito bastante fiel à obra. Mas na realidade há ali umas quantas coisas que não acontecem, como a famosíssima cena da camisa molhada. Depois lembrei-me da versão de Persuasão do mesmo ano, mas também encontrei falhas. Sensibilidade e Bom Senso do mesmo ano falha numa cena crucial, aquela em que Willoughby confessa o seu comportamento a Elinor. As outras versões estão ainda mais longe do original, excepto a adaptação de 2008 de Sensibilidade e Bom Senso. Assim, penso que as três primeiras estão muito próximas, mas nenhuma delas é 100% fiel ao livro, de resto, nunca há adaptações 100% fieis aos livros e no caso de Austen não podia ser diferente.