Acho que interpreta muito bem a irmã menos ajuízada de Elizabeth Bennet.
Transmite bem a personalidade imatura, mimada, egocêntrica, frívola e teimosa da personagem cujo principal interesse é socializar especialmente com os oficiais de Meryton. Domina bem a sua irmã Kitty e tem sempre o apoio da mãe, que não percebe as acções da filha como inadequadas e socialmente incorrectas. Lydia Bennet não mostra resquícios sequer de remorsos ou constrangimento pelos danos que causa na família e na sua própria vida, achando sim que fez uma boa escolha e que os outros têm é ciúmes dela.
Adaptada pelo argumentista Andrew Davies, teve uma vantagem em relação à versão cinematográfica de 2005: mais tempo, dado tratar-se de uma série para televisão (6 episódios com 55 minutos cada). Exceptuando talvez a cena do lago (que não acho assim muita piada, verdade seja dita, por mais sexy que possa parecer!) a história basea-se quase integralmente na obra de Jane Austen.
Protagonizada por Jennifer Ehle e Colin Firth, a minissérie, transmitida pela BBC, fez história e, além de ter sido bastante premiada, chegou a obrigar o parlamento inglês a terminar mais cedo as suas sessões, para que os deputados não perdessem os episódios de Orgulho e preconceito.
Se por vezes tenho dúvidas sobre qual é o melhor, aqui não tenho! Para mim, o melhor casting foi, sem dúvida, Hugh Laurie como Mr. Palmer em Sensibilidade e Bom Senso 1995. É como eu digo sempre, um bom actor brilha mesmo em papéis pequenos e quase irrelevantes como o caso de Mr. Palmer. Creio que o vídeo que compila as cenas dele já é conhecido, mas fica aqui, para quem ainda não conheça.
Todas as adaptações de obras da Jane Austen têm bandas sonoras excelentes, por isso a escolha é difícil... Como apreciadora que sou das composições que Dario Marianelli criou para diversos filmes, a minha escolha vai para Orgulho e Preconceito 2005.