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Jane Austen Portugal

O Blogue de Portugal dedicado à Escritora

Abadia de Northanger edições Book It

 

 

A Abadia de Northanger – Jane Austen


«“Quem tivesse visto Catherine Morland em criança, nunca poderia supor que nascera para heroína.” Até receber o convite da família Allen para passar uns dias no balneário de Bath, em Inglaterra, a jovem Catherine sentia-se amaldiçoada pela sorte. Todavia, nas termas descobre um mundo até então desconhecido e deixa-se seduzir pelos longos passeios, pelas compras, pelo teatro e pelos bailes bem frequentados. Completamente rendida à vida mundana, Catherine faz-se amiga da bela Isabella Thorpe e perde-se de amores por dois dos mais distintos jovens da cidade: o simpático John Thorpe e o espirituoso Henry Tilney. Mas é na visita à Abadia de Northanger, propriedade ancestral dos Tilney, que a nossa heroína, fascinada pelos romances góticos, vai viver a sua maior aventura. Mergulhada no espírito sinistro da majestosa mansão e completamente toldada por visões romanescas, Catherine imagina crimes, mistérios e conspirações. Serão as suas fantasias verdadeiras?»

 

 

Northanger Abbey 2007

Ainda não li este livro, tal como ainda não li o Parque de Mansfiled e se ver a adaptação de 2007, foi um verdadeiro turn off para ler em seguida o livro, o mesmo não posso dizer desta adaptação. Não sei até que ponto é fiel ao livro, mas é decididamente fiel ao espirito de Jane Austen e aquilo a que ela nos habituou. O leque de actores reunidos, todos desconhecidos para mim, com excepção de Carey Mulligan e Felicity Jones, eram muito bons além disso a química entre Catherine e o seu Mr. Tilney era boa.

Catherine pareceu-me bem diferente das outras heroínas de Jane, na medida em que era bem mais ingénua e parecia ter a cabeça menos no lugar, mas não era necessariamente uma tola ou leviana. Mas de certa forma pensei que ela talvez pudesse ser o género de pessoa que se deixa levar e cair em desgraça como acontece como Isabella, mas mais pela sua ingenuidade de que pela sua vontade de ser como ela.

 

Já em Mr. Tilney encontramos um homem com uma postura menos séria e muito mais descontraída do que outros homens criados por Jane, e talvez por isso, penso que ambos se tornam o par perfeito, ela com a sua ingenuidade e ele com aquele troçar dela constante, no qual ela nunca percebe se há veracidade ou apenas uma brincadeira.

 

De resto e como sempre, os cenários, guarda-roupa e música não desiludem. Penso que é impossível não gostar de Catherine Morland, eu pelo menos gostei muito dela até porque tal como ela facilmente entro nos livros que estou a ler!