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Jane Austen Portugal

O Blogue de Portugal dedicado à Escritora

As Mansões de Jane Austen (I)

 

Norland Park (2007)

 

 

 

Jane Austen não descreve com grande detalhe Norland Park, mas pode inferir-se, pela maneira como é descrito o estilo de vida da família Dashwood, que era um grande estado.

A casa escolhida para fazer de Norland Park em 2008 na série da BBC foi Wrotham Park.

 

Ver também

 

Norland Park (1995)

 

 

A casa escolhida para fazer de Norland Park em 1995 no filme foi Saltram House.

 

A minha preferida é sem dúvida a Norland Park de 2007

e vocês?

Mansfield Park (1999)

 

 

Mansfield Park foi sempre visto comoo romance mais confuso de Jane Austen. Estudiosos dividiram-se perante o seu mérito literário, e muitos fãs de Austen preferem ignorar a sua existência, vêem-no como a “ovelha negra” das seis obras completas da escritora.

 

Mansfield Park também intimidou os realizadores de cinema (…). Há três problemas maiores associados com as filmagens de Mansfield Park: o texto é longo; passa muito por um trabalho introspectivo, grande parte da acção toma lugar dentro da cabeça da heroína; a própria heroína é passiva e difícil de agradar aos leitores. Colocá-la no ecrã tal como é descrita na obra afastaria, provavelmente, o público.

 

No filme de 1999, Rozema (a realizadora) decide alterar o text. Retira do texto algumas cenas e personagens. Permite que Fanny interpele a câmera, não sendo necessário a voz off. E, mais importante, altera a personalidade de Fanny, colocando nela muito de Jane Austen. O resultado é um híbrido do autor e da criação. Fanny é muitas vezes vista como a personagem mais autobiográfica de Jane Austen, daí a alteração feita por Rozema. O resultado é uma Fanny brilhante, engraçada e afável (…).

 

Rozema também adiciona alguns temas novos ou traz à superfície outros. Uma nova adição é o carácter fortemente feminista do filme (…) o tema da Escravatura é trazido à superfície e aprofundado no filme (…).

 

Adaptado integralmente, Mansfield Park seria muito mais longo e muito menos envolvente. Rozema transformou o romance de forma a ser mais acessível mas permanecendo fiel aos temas, ideias e história base de Jane Austen (…).


Texto original de James Berardinelli

Traduzido por Clara Ferreira

 

 

A Incrível Viagem de Mary Bryant

Passou na RTP2 no passado dia 27 este file: A Incrível Viagem de Mary Bryant.

Falo dele aqui  no blogue porque, para além de ser um filme que retrata um outro lado de Inglaterra do tempo de Jane Austen, conta com Romola Garai ( a mais recente Emma) como actriz principal.

Eu devo confessar que tenho grande apreço por esta actriz. Um dos meus filmes preferidos é Expiação (Atonement) onde ela também entra interpretando de forma fenomenal Briony.

 

Este filme fala de Mary, uma ladra que é extraditada para a Austrália, que ainda está a ser colonizada.

Durante a viagem de ida para a Austrália tem uma filha, Charlotte. É também nessa viagem que conhece Will Bryant e o Tenente Clarke, que depressa cria uma obsessão por ela e que a irá perseguir até ao fim.

 

Já na Austrália, casa com Will Bryant, mas a miséria é muita e começa a elaborar um plano de fuga cujo o objectivo é atingir Timor.

Conseguem, graças à força e coragem de Mary chegar a Timor. Mas a sua vida não estava determinada a ser "e viveram felizes para sempre".

 

Não vou contar o fim, mas aconselho vivamente este filme de 2005. Tem cenas bastante brutais e chocantes mas é muitíssimo bom.

 

 

Emma e o Impressionismo

 

"Luncheon on the Grass", Claude Monet 1865

Sou uma grande adepta e entusiasta do Impressionismo. Sou uma leiga em Arte, mas aprecio vivamente este estilo de pintura.

Claude Monet é um dos nomes fortes do Impressionismo. Estava a pesquisar quadros sobre o artista e deparei-me com este.

Por momentos, ocorreu-me à ideia o dia em Box Hill de Emma. Aquele piquenique ao ar livre que termina com uma acesa discussão entre ela e Mr. Knightley (como eu adoro a troca de argumentos entre estas duas personagens!).