Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Jane Austen Portugal

O Blogue de Portugal dedicado à Escritora

Catherine «Kitty» Bennet

A fuga de Lydia afectou Kitty de uma forma diferente do resto da familia. Todos os Bennet ficaram sujeitos a comentários e má reputação, mas Kitty viu as suas vontades mudarem. Não é estranho que após a fuga de Lydia e Wickham, Mr. Bennet se tenha tornado muito mais protector de Kitty. Sendo que Kitty sempre imitou Lydia, a preocupação é compreensivel e terá trazido bons frutos ao futuro de Kitty.

 

A biografia A Memoir of Jane Austen escrita por James Austen-Leigh indica que Kitty terá casado satisfatoriamente com um clérigo de uma paróquia próxima de Pemberley.

Poderá parecer estranho que a festiva Kitty tenha tido tal destino (vida calma e com deveres inerentes), mas já no fim de O&P são descritas mudanças no carácter desta Bennet.

Sem a influência de Lydia, com a protecção dos pais e orientação de Jane e Lizzy, Kitty ter-se-á tornado uma mulher mais sensata, elegante e racional. Sendo assim, é possivel que este matrimónio se tenha revelado agradável e feliz.

Lydia, Kitty e Mary: o final de cena (e um pouco mais)

Fonte: Prideandprejudice.wikispaces.com

Embora no filme (versão de 2007) o desfecho destas três personagens permaneça uma incógnita, mas com uma tendência altamente prometedora (é o próprio Mr.Bennet que o corrobora), na obra as irmãs aparecem com o destino traçado de forma mais regular.

A paixão de Lydia esfriou, mas ao que parece a efusividade (ou devo dizer “explosividade” manteve-se). Esta dedução deve-se ao facto dos pacientes Bingleys chegarem a desejar que ela e o marido, nas visitas efectuadas, se demorassem menos tempo em sua casa. Posso estar a ser maldosa, mas dada a leviandade que demonstrou ao longo do livro, acho que a Lydia era rapariga para dar uma “facadinha” no matrimónio, mais que não fosse flirtando com outros oficiais colegas do marido.

Mary fica em casa e é “obrigada” a frequentar a sociedade. Embora Jane refira que ela continua a fazer “deduções morais” de tudo e de todos, a mim parece-me que, mais cedo ou mais tarde, acabaria por ser atraída pelos prazeres sociais, tornando-se numa frequentadora assídua de bailes e eventos afins.

Kitty parece ter sido a que mais beneficiou, dado que ficou sob protecção das suas irmãs mais velhas, o que lhe permitiu “fazer progressos”, não só em termos relacionais, mas sobretudo em termos de carácter.

Desfecho da história: penso que todas as manas Bennet acabaram por se casar, supõe-se que bem, dando uma grande alegria à sua mãe, também a Mr.Bennett, que viu o futuro das suas filhas assegurado do ponto de vista material e emocional.

As irmãs Bennet – o lugar de Lydia, Kitty e Mary

Fonte: Gostodistonew

Mrs.Bennet, a matriarca de uma prole de cinco raparigas jovens, persegue com obsessão o objectivo fulcral da sua vida: arranjar um bom casamento a cada uma das suas filhas. E se as duas mais velhas – Jane e Elisabeth – “arranjam” o seu para amoroso no início da história, para as outras três o percurso será ligeiramente diferente.

As duas mais velhas, embora com temperamento diferente, partilham dos mesmos gostos, de similar bom-senso, de uma educação impecável (não obstante da ousadia de respostas de Lizzy); as duas mais novas, também elas inseparáveis – Lydia e Kitty – estão nos antípodas, criando sempre um turbilhão à sua volta. Imaturas, insensatas, de riso demasiado fácil, exibicionistas, vivem para as paixões fúteis e para as fardas dos oficiais que se instalam nas imediações da sua residência. Como diz Mr.Bennet são “as duas raparigas mais tolas do país”. Em oposição e num cenário de isolamento, situa-se Mary, a irmã do meio, “que em consequência da sua fealdade, se aplicara na árdua aquisição de conhecimentos e dotes, na ânsia constante de os exibir”. É a irmã solitária que prefere a grandeza de uma paisagem aos actos dos homens.

Embora as mais velhas sejam protagonistas da história, não se pode deixar de ter em conta os desempenhos das manas mais novas, as quais pela sua diferença de temperamentos e de atitudes nos prendem à história.

Vejam mais sobre a obra e as irmãs neste blog: http://thebennetsisters.wordpress.com/

 

Irmãs em Jane Austen (I)

Já iniciei este tema com: Os Pais em Jane Austen. Irei percorrer os restantes parentes, pais, mães, irmãs, irmãos, heróis, não heróis...

 

Hoje faço um pequeno resumo das Irmãs em Jane Austen.

 

Irmãs Bennet

 

Jane, Elizabeth, Mary, Kitty e Lydia Bennet

 

Irmãs Dashwood

 

 

Elinor, Marianne e Margaret Dashwood

 

Irmãs Elliot

 

 

Elizabeth, Anne e Mary Elliot