Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Jane Austen Portugal

O Blogue de Portugal dedicado à Escritora

George Eliot: A Scandalous Life (2002)

 

Este documentário realizado pela BBC conta-nos a vida de Mary Ann Evans, mais conhecida por George Eliot o pseudónimo que adoptou para assinar as suas obras. Para saberem mais sobre ela, vejam este post que nos fala um pouco da sua vida tão incomum na altura ou então assistam ao documentário através dos links que aqui coloco, aviso desde já que o domentário está em inglês.

 

George Eliot: A Scandalous Life Parte I

 

George Eliot: A Scandalous Life Parte II

 

George Eliot: A Scandalous Life Parte III

 

George Eliot: A Scandalous Life Parte IV

 

George Eliot: A Scandalous Life Parte V

 

George Eliot: A Scandalous Life Parte VI

 

 

 

 

 

Outros Autores

The Mill on the Floss, George Eliot

 

 

Publicado em 1860, "The Mill on the Floss" é o segundo romance completo de George Eliot (ver também). É considerada a obra mais autobiográfica da escritora, é a história do espírito livre de Maggie Tulliver e do seu irmão Tom. Eliot detalha muito a sua infância em Dorlcote Mill junto ao Rio Floss e depois a sua turbulente vida adulta.

 

Tal como acontece nos seus outros romances, Eliot dispende muito tempo na introdução aos personagens principais, secundários e as suas histórias. Apenas a meio da história é que todos os elementos se começam a juntar. A partir desse momento, é difícil pôr de lado este livro, quanto mais vamos lendo menos seguros ficamos em relação ao futuro de Maggie e por isso a história torna-se mais envolvente.

 

  • The Mill on the Floss, George Eliot - Inglês - GIRLEBOOKS
  • The Mill on the Floss, George Eliot - Português (Europa-América) - WOOK
  • The Mill on the Floss, George Eliot - Inglês - WOOK

 

Anna Karenina (Livro e Filme)

 

"Todas as famílias felizes são iguais. As infelizes são-no cada uma à sua maneira"

 

Um grande, imenso clássico. Quando decidi começar a lê-lo achei que tomava em mãos apenas uma grande obra, mas não, naquele dia, tomei em mãos uma das poucas obras-primas da literatura mundial. Está longe de seguir o estilo de Jane Austen, aliás, nada a ver. No entanto, penso que merece destaque aqui no blogue.

 

O livro é intenso, envolvente e ultrapassa a história de amor de Ana e Vronsky. É certo que, nos últimos dez capítulos, a minha paciência já não era muita, mas isso, porque cometi o erro de ver o filme durante a leitura do livro e já conhecia o final.

 

A história passas-se na Rússia do século XIX e mostra-nos não só a sociedade aristocrática, mas também a rural, quando lemos as passagens relativas a Kostya um proprietário rural, um filósofo, um homem sério e íntegro que acaba por se casar com Kitty depois desta o ter rejeitado.

 

 

 

 

O filme de 1997 surpreendeu-me bastante. Imagino o quão complicado será colocar num filme toda a história de Anna Karenina, no entanto acho que o fizeram brilhantemente! Vi o filme depois de ler o livro e tinha toda a história muito presente na minha mente e por isso mesmo que haja falhas no filme eu consegui colmatá-las. A actriz que interpreta Anna (Sophie Marceau) fá-lo a cem por cento, nela vi exactamente a Anna Karenina do livro.

 

Outros Autores

Agnes Grey, Anne Brontë

 


 

Publicado em 1847, "Agnes Grey" foi o primeiro romance de Anne Brontë e pensa-se que é o seu romance mais autobiográfico. É a história de uma jovem mulher que trabalha como preceptora para ajudar a suportar a família. Ao longo da história ela é empregada de duas famílias diferentes, embora a sua experiência em lidar com crianças (e patróes) mimadas e ignorantes seja similar em ambas as famílias.

 

Na segunda família Agenes torna-se amiga dos seus dois pupilos, Rosalie e Matilda Murray. Adoram Agnes embora por vezes a tratem pior que a um criado.

 

"Agnes Grey" é um romance pequeno, impecavelmente escrito e muito simples. Não há monstros, castelos ou figuras a aparecer em esquinas escuras. Contudo é um romance que não se consegue abandonar até que se saiba se Agnes está a salvo e feliz.

 

  • Anne Brontë - Português (Europa-América) - WOOK
    • Anne Brontë - Inglês - WOOK

     

     

    Outros Nomes

    Camilla, Fanny Burney

     

     

    Decidi criar um novo sub-projecto aqui no blogue para dar a conhecer outras obras para além das obras de Jane Austen. Vou pegar apenas em clássicos e obras contemporâneas de Jane Austen. Espero que gostem. Dentro do possível procurarei saber se existem edições portuguesas.

     

    Há pouco tempo falei aqui desta obra a propósito da "Defesa do Romance" em Northanger Abbey. Aqui fica um review da obra retirado do site Girlebooks, um dos melhores sites de sempre.

     

    Publicado em 1796, o terceiro romance de Burney gira em torno das preocupações económicas e matrimoniais de Camilla Tyrold e da sua família. A história leva-nos por muitas dificuldades na família Tyrold, muitas causadas por mal-entendidos que vão sucedendo durante a busca pelo verdadeiro amor e solvência.

     

    Depois de um começo lento, com todos os personagens introduzidos e prontos a interagir, Burney apresenta-nos uma história cativante. (...) A personagem de Camilla está longe de ser perfeita em beleza e inteligência. Nem é grande possuidora de senso comum. Camilla é uma figura nervosa todo o romance, mas as suas falhas são tão humanas que não conseguimos evitar encantarmo-nos por ela. A sua irmã deformada, Eugenia, é uma pequena coisa querida. O seu irmão Lionel faz-nos rir tal é o seu comportamento disparatado. O seu pretendente. Edgar Mandlebert - talvez um dos personagens que nos enfurecem mais ao longo do romance - acaba por ser desculpado por fazer algum bem no meio de tanto mal. (...) Ficará satisfeita com "Camilla" se for uma fã de Jane Austen e estiver curiosa sobre as suas influências: é o caso de Camilla que foi mencionada no romance de Jane Austen "A Abadia de Northanger".

     

    • Camilla, Fanny Burney - Inglês - WOOK

     

     

     

    After a slow start, once all the characters are introduced and start to interact, Burney weaves a captivating story. Unlike her previous novels, Evelina and Cecilia, Camilla's titular character is far from perfect in both beauty and intelligence. She does not lay claim to much common sense either. Camilla is a nervous wreck throughout most of the novel, but her failings are so human that we can't help being enchanted by her. Her deformed sister, Eugenia, is a dear little thing. Her brother Lionel makes us laugh and cringe at his antics. Her sometime suitor, Edgar Mandlebert--perhaps one of the more infuriating characters of the novel--redeems himself by doing some good brooding in dark corners. And there are some well-rounded villains to keep us on our toes including the overbearing governess, Miss Margland, and the equally overbearing Mrs. Mittin who may mean well but leaves disaster in her wake.

    While I'm not as fond of Camilla as Burney's other novels (Evelina was my particular favorite), there is some merit to this one. The resemblance to Jane Austen's writing style and plot construction is more apparent in Camilla than Burney's other novels. Sir Sedley Clarendel, who seems a most lethargic and unpromising young chap at the start, turns out a wonderfully complex character. I see hints of him in Henry Crawford from Austen's Mansfield Park.  Edgar Mandlebert reminds me of Mr Knightly from Emma in his many exhortations on propriety to Camilla, though Camilla deserves such exhortations much less than Emma did.

    If you have enjoyed Evelina and Cecilia and are hungering for more Burney, Camilla will satisfy you. You also will be satisfied if you are a Jane Austen fan and are curious about her influences. For instance, Camilla was mentioned in Austen's Northanger Abbey by its heroine in the following effusion:

    Maria Edgeworth - Uma das Novelistas Preferidas de Austen

    Título Original: Maria Edgeworth - One of Jane Austen's Favourite Novelist
    Retirado do site: Austen Prose
    Traduzido e Adaptado por Clara Ferreira


     

    Maria Edgeworth (1767-1849) foi uma escritora Anglo-Irlandesa, lembrada pelas Janeites por ser uma das escritoras preferidas de Jane Austen e por ter sido uma das pessoas a quem Jane Austen enviou uma cópia de Emma em 1816, que Edgeworth leu, não percebeu nem apreciou. "Não há história alguma" escreveu Edgeworth a uma amiga, sendo que nunca deu conhecimento da recepção ou agradeu à autora por lhe enviar uma cópia antes da publicação.

     

    Previamente, Austen havia-lhe prestado homenagem (a Edgeworth) eleogiando o seu talento e mencionando-a juntamente com outra famosa novelista da época, na sua "Defesa do Romance" numa passagem em "A Abadia de Northanger".

     

    No tempo de Jane Austen, os romances eram considerados baixa literatura e não eram levados a sério pelos criticos e sociedade em geral. Ao mencionar Cecilia: or Memoirsof an Heiress (1782) e Camila: Or, A Picture of Youth (1796) de Frances Burney e Belinda (1801) de Maria Edgeworth, Austen defende, ironicamente, a escrita e leitura dos romances, num misto de paródia gótica.

     

    Quando se lê Edgeworth, reparamos que ela segue uma perspectiva diferente de Austen em relação aos seus personagens, falando de certas áreas que Austen escolheu nunca fazer: política, religião e imobilidade social. A reacção de Edgeworth ao quotidiano de Highbury, deve tê-la aborrecido de morte para ela poder fazer tal comentário e exemplifica quão progressista Austen era e quão avançada era a sua escrita.

     

    Georgette Heyer

     

    Georgette Heyer nasceu em Londres em 1902, foi uma esritora inglesa de romances históricos e de romances de género policial. Publicou o seu primeiro livro aos 19 anos (1921) uma história onde a personagem principal era o seu irmão mais novo (The Black Moth) e escreveu um rol de romances por mais de 50 anos. Durante esse tempo nunca apareceu em público ou permitiu qualquer entrevista.

     

    A grande parte dos seus livros são romances históricos cuja acção decorre no período da Regência Inglesa, muitas destas obras influenciadas por Jane Austen, mas ao contrário de Austen, que descreveu os tempos em que viveu, Heyer era forçada a incluir informação copiada sobre o período para que os seus leitores entendessem o espaço da acção - Devil's Cub (1934), Regency Buck (1935) and Faro's Daughter (1941). Estas obras são admiradas até hoje pela mticulosa pesquisa e mistura de ingredientes essenciais - casamentos arranjados, homicídios, moda, alta sociedade, sarcasmo e humor.

     

    Ela foi uma das escritoras (femininas) pioneiras no género literário Mistério - um grupo que inclui Agatha Christie, Dorothy Sayers e Ngaio Marsh. Heyer morre em 1974 com 51 títulos impressos e traduções em dez linguas.

     

    Informação recolhida:

    Girlebooks

    Fantastic Fiction

     

    • Romances

    George Eliot

     

    George Eliot era o pseudónimo de Mary Ann Evans, uma das grandes escritoras de romances do século XIX. Os seus romances, o mais conhecido Middlemarch, são caracterizados pelo seu realismo e pensamentos psicológicos.

    George Eliot nasceu a 22 de Novembro de 1819 em Warwickshire. Quando a sua mãe morreu em 1836, Eliot abandonou a escola para ajudar a governar a casa. Em 1841, mudou-se com o seu pai para Conventry e aí viveu com ele até à sua morte em 1849. Depois disso, Eliot viajou pela Europa até assentar em Londres.

    Em 1850, Eliot começou a escrever para o "Westminster Review" um jornal para radicais filósofos, e mais tarde tornou-se no seu editor. Estava agora no meio do círculo literário através do qual conheceu George Henry Lewes, com quem viveu até ele morrer em 1878. Lewes era casado e a sua relação com ele gerou um escândalo. Elliot foi desprezada por amigos e familiares.

    Lewes encorajou Eliot a escrever. Em 1856, ela começou "Scenes of Clerical Life", histórias sobre pessoas de Warwickshire, que foi publicado no "Blackwood's Magazine". O seu primeiro romance "Adam Bede", seguiu-se em 1859 e foi um grande sucesso. Ela utilizou um pseudónimo com nome masculino para garantir que o seu trabalho era levado a sério numa era em que as escritoras mulheres eram fortemente associadas a romances românticos.

    A popularidade dos romances de Eliot trouxe-lhe aceitação social, e a casa de Lewes e Eliot tornou-se num lugar de encontro para escritores e intelectuais. Depois da morte de Lewes, Eliot casou-se com um amigo, John Cross, que era vinte anos mais novo que ela. Ela morreu a 22 de Dezembro de 1880.

     

    Retirado de BBC Historic Figures

    Traduzido por Clara Ferreira

     

    • Romances

     

     

    Middlemarch (1872) Scenes of Clerical Life (1856)

     


    Romola (1863) The Mill on the Floss (1869)

     


    Felix Holt: the Radical () Daniel Deronda (1876)

     

     

    Adam Bede (1859)  Silas Marner (1861)

     

     

    • Adaptações


    Silas Marner (1985) The Mill on the Floss (1997)

     


    Middlemarch (1993) Daniel Deronda (2002)

     


    Adam Bede (1991) The Mill of the Floss (1978)