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Jane Austen Portugal

O Blogue de Portugal dedicado à Escritora

Abadia de Northanger

 

"Northanger Abbey is Jane Austen's amusing and bitingly satirical pastiche of the 'Gothic' romances popular in her day"

Julga-se que foi a primeira obra completada para publicação 1803), embora se saiba que já tinha começado a escrever "Razão e Bom Senso" (Sense and Sensibility) e "Orgulho e Preconceito" (Pride and Prejudice).

De acordo com a irmã, o seu título inicial era "Susan" e terá sido escrito entre 1798-1799. Contudo, só foi publicado em 1817, postumamente, juntamente com "Persuasão" (Persuasion).

Gostei muito do livro, muito mais do que do filme de 2007, que embora esteja mais ou menos semelhante à obra, penso que lhe fica um pouco aquém...

Catherine Morland, a heroína desta obra de Jane Austen, com apenas 17 anos, parte para Bath com um casal amigo da família, Mr. e Mrs. Allen.

Em Bath, toma o primeiro contacto com a sociedade, em tudo diferente de Fullerton, a sua terra natal (no campo). Aí conhece uma grande amiga Isabella Thorpe de quem terá uma enorme decepção.

 

Mais tarde é convidada para ir para Northanger Abbey com Mr. Tilney e a sua irmã, Elinor, de quem se torna muito amiga durante a sua estadia em Bath. Durante a sua estada em Northanger Abbey uma série de mistérios e enganos acontecem, resultando numa partida inesperada.

Catherine, é descrita, como uma fervorosa leitora de romances góticos, de imaginação muito fértil, um charme muito próprio, uma ingenuidade característica da idade e uma bondade gigantesca. Penso que a empatia com a personagem não é imediata, eu pelo menos, cansei-me, por vezes, da sua insensatez e imaturidade.

 

O amor nesta obra não é tão forte como noutras obras de Jane Austen. A relação entre ela e Henry Tilney não é tão sentida pelo leitor como em Persuasão, por exemplo.

Henry Tilney, é um personagem muito especial, bastante sensato e razoável, quase perfeito, diria eu!

É também uma crítica à sociedade fútil, e a alguns "personagens-tipo", tal como Isabella e John Thorpe.

 

No fim da história vemos uma clara evolução no pensamento de Catherine, ela cresce, decididamente, durante toda a obra.

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