Até hoje gostei de todas as interpretações de Mr. Collins pois todas captam a essência do ridículo de tal personagem, caricaturando ao máximo todas as situações.
Todavia, David Bamber é único neste papel, desenvolvendo por completo e na perfeição o carácter de tão singular personagem de Jane Austen. Ele é em espírito e em corpo o verdadeiro Mr. Collins!
Escolho o primeiro, pela intensidade e excelente banda sonora.
Escolho o segundo porque, embora a adaptação não siga à risca o diálogo criado por Jane Austen, é dos momentos mais divertidos e amorosos do filme, uma vez que é aqui que tomamos contacto com o jovial e irónico Mr. Tilney.
Os vestidos usados pelas mulheres, especialmente por Emma, são muito bonitos. Leves, claros, por vezes floridos mas tenuamente, esvoaçantes e discretos. Dá-me a sensação que se usasse um daqueles vestidos, de certeza que cheirariam a lavado e a fresco.
É uma combinação fabulosa que nos traz uma das melhores cenas românticas cinematográficas dos últimos tempos; a música, a média luz, os olhares, até a forma displicente como os dois se encontram vestidos...
O Hugh Grant em Sensibilidade e Bom Senso 1995 não foi, na minha opinião, uma boa escolha. Lembro-me de ler que a Jane Austen Society ao saber que ele ia interpretar o Edward Ferrars contactou a produção e disseram que ele era demasiado bonito para ser Edward. O meu problema não é a beleza dele, mas sim faltar-lhe qualquer coisa que lhe dê credibilidade enquanto Edward. Depois penso que ele sofre um pouco porque há muito que está estabelecido no cinema como um D. Juan e não exactamente um jovem tímido. Além disso ele e Emma Thompson tem pouca química.