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Jane Austen Portugal

O Blogue de Portugal dedicado à Escritora

John Willoughby

John Willoughby é o protótipo do Herói. Mas em Sensibilidade e Bom Senso, transforma-se num Não-Herói.

 

John Willoughby é a eterna paixão de Marianne Dashwood. Apenas conhecemos uma parente sua Mrs. Smith, uma tia muito rica. Mais tarde, acaba por casar com Miss Grey uma mulher com bastante riqueza.

 

John Willoughby tem a oportunidade de se tornar num verdadeiro herói, como Henry Tilney, abdicando de toda a seua herança e fortuna para casar com o seu verdadeiro amor - Marianne Dashwood. Mas escolhe a herança, o dinheiro.

 

Tem semelhanças com Mr. Wickham, embora acrescente mais valor ao seu carácter que o último, uma vez que demonstra arrependimento. E é por isso que lhe dou relevo, porque não sendo o grande herói de Sensibilidade e Bom Senso consegue fazer parte do nosso rol de heróis.

 

Existe um livro que conta a sua história: "Willoughby's Return" de Jane Odiwe.

 

 

No grande ecrã, foram estes actores que lhe deram corpo:

 

  • Clive Francis (1971)

  • Peter Woodward (1980)

  • Greg Wise (1995)

  • Dominic Cooper (2008)

Orgulho e Preconceito 1980 - 1º episódio

 

Gostei bastante deste primeiro episódio da série. Embora as técnicas de realização e os própios diálogos teatrais estejam fora de época, cativou a minha atenção e agrado.

 

Segue de muito perto a obra original, embora haja alguns desvios, talvez mais do que na versão de 1995, não em termos de diálogos, mas sim de acrescento ou alteração de cenas.

 

Este episódio inicia-se (como é óbvio) com a vinda de Mr. Bingley. Segue-se o baile em que conhecemos pela primeira vez Mr. Darcy, nesta versão, não há qualquer troca de palavras entre Lizzie e Darcy. No segundo baile, em casa de Mr. Lucas, Lizzie canta e toca piano, o que não ocorre em mais nenhuma versão. A estadia de Elizabeth e Jane na mansão de Mr. Bingley é mais demorada do que nas outras e versões e os diálogos e cenas mais de acordo com a obra. Este episódio termina com o regresso das duas irmãs a casa, depois da constipação de Jane.

 

Apreciei bastante a atenção dada a Mary Bennet, nesta versão damo-nos verdadeiramente conta de quem é Mary Bennet, ao contrário de todas as outras versões em que Mary é eclipsada por todas as suas irmãs, nesta versão rimo-nos muito com ela.

 

Fiquei decepcionada com a actriz que faz de Lydia, a de 1995 é mil vezes melhor. Esta actriz peca por falta de expressão, pelo menos neste episódio.

 

Não fiquei muito convencida com este Mr. Darcy, demasiado sisudo e indiferente para ser "O Mr. Darcy". Já Lizzie é encantadora, embora Jennifer Ehle de 1995 tenha suplantado toda e qualquer uma, acho Elizabeth Garvie muitíssimo convicente como Lizzie Bennet.

 

Mr. Bennet não capta tanto a nossa atenção como na versão de 1995, e Mrs. Bennet está longe de ser tão irritante como era suposto.

 

Começarei imediatamente a ver o 2º episódio! Fica aqui um slidshow com screencaps do primeiro episódio retirados do filme.