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Jane Austen Portugal

O Blogue de Portugal dedicado à Escritora

DESAFIO | Bicentenário "Sense and Sensibility" #8

 

- Sensibilidade e Bom Senso (1995) | 6 -

 Alan Rickman

 

 

Na mesma medida em que admiro Emma Thompson, tenho também de declarar a minha admiração por Alan Rickman. É ele quem dá vida ao Coronel Brandon e este é um dos meus personagens predilectos. Revejo e imagino Coronel Brandon em Alan Rickman em toda a sua classe, integridade e honradez. Ele faz transparecer todo o encantamento e admiração por Marianne Dashwood que adivinhamos na leitura do livro. 

 

Este é daqueles actores que quer interprete o vilão quer interprete o herói fá-lo com excelência. Devo dizer, grande parte do meu amor por esta versão de 1995 deve-se a ele. Gostaria de destacar dois momentos na actuação de Alan Rickman enquanto Coronel Brandon:

 

Col. Brandon: Your sister seems very happy. 
Elinor Dashwood: Yes. Marianne does not approve of hiding her emotions. In fact, her romantic prejudices have the unfortunate tendency to set propriety at naught. 
Col. Brandon: She is wholly unspoilt. 
Elinor Dashwood: Rather too unspoilt, in my view. The sooner she becomes acquainted with the ways of the world, the better. 
Col. Brandon: I knew a lady very like your sister - the same impulsive sweetness of temper - who was forced into, as you put it, a better acquaintance with the world. The result was only ruination and despair. Do not desire it, Miss Dashwood. 

Neste diálogo, Alan Rickman deixa entrever, sem o dizer claramente, o sofrimento que o Cor. Brandon já passou e viu Eliza passar. Há um misto de tristeza e angústia na forma como expressa esta afirmação que sempre me impressionou.

 

Col. Brandon: What can I do? 
Elinor Dashwood: Colonel Brandon, you have done so much already... 
Col. Brandon: Give me an occupation, Miss Dashwood, or I shall run mad.

Esta é a cena em que Marianne está gravemente doente, Col. Brandon mostra-se desesperado com a situação e apela a Elinor que lhe dê algo para fazer. Lemos no seu tom de voz, na sua postura corporal, na sua expressão facial o desespero de, no fundo, ver uma situação a se repetir. De ver a pessoa que ama a morrer e a impotência diante da situação.

 

Col. Brandon tem uma presença discreta. No filme, Alan Rickman dá-lhe forma e, no meu caso, deixa-me somente a lamentar que ele não tenha ainda mais momentos marcantes.

 

 

 

 

 

 

 

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